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No Acre, pesquisadores divulgam fotos de macaco raro não visto por cientistas há 80 anos

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
11/05/2017 - 17:14
No Acre, pesquisadores divulgam fotos de macaco raro não visto por cientistas há 80 anos
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Após pouco mais de 3 meses, uma expedição que iniciou em fevereiro deste ano, divulgou fotos inéditas de uma espécie rara de macaco, o parauacu, mais conhecido como macaco voador. O parauacu, da espécie Pithecia vanzolinii, teve seu único relato científico em 1930. Desde então, a espécie nunca mais foi vista nem estudada pela ciência.

Porém, uma expedição foi iniciada no Acre em fevereiro para encontrar vestígios do animal. A ideia era comprovar a existência ou a extinção da espécie. Nomeada como Houseboat Amazon, a expedição percorreu três rios do Alto Juruá: rios Gregório, Liberdade e Eiru.

A expedição foi ideia da PhD Laura Marsh. Ela passou dez anos estudando em 17 países sobre a espécie do macaco voador. A primatóloga diz que a espécie só é encontrado nesta região. “O objetivo da expedição começou com a ideia de encontrar o macaco desaparecido, só que, desde o início, já sabíamos que a expedição seria grande e resolvemos fazer um levantamento dos animais encontrados”, disse.

A expedição foi uma parceria entre diversas instituições. As principais são Global Conservation Institute (EUA) e o Instituto Mamirauá no Brasil, além do Incra e pesquisadores de Universidades. Ao todo,17 pessoas fizeram parte da expedição, entre biólogos, pesquisadores, primatólogos, pesquisadores e equipe de apoio. Três era dos Estados Unidos, dois do México, um da Colômbia e o resto é brasileiro. O grupo saiu para a expedição dia 1 de fevereiro e retornaram dia 6 de maio.

A primatóloga conta que o macaco foi encontrado em comunidades de todos os rios em habitat natural e também como animais de estimação de ribeirinhos. “Eles foram encontrados nas duas situações. Tanto nas árvores, como nas casas. Outros primatas maiores são caçados e vendidos como animais de estimação. Infelizmente, há essa cultura na região”, explica.

 Informações da espécie – O estudo deixou claro algumas informações sobre o animal, que não tinha relatos científicos há 80 anos. Os dados são importantes para traçar o perfil do macaco.

“Eles são bem parecidos com os parauacu de outras espécies. Tem hábitos diurnos, utilizam o maior extrato da floresta e estão sempre no alto das árvores em cerca de 20 a 30 metros de altura”, explica a bióloga Lislei Gomes, do Instituto Mamirauá.

Eles se agrupam normalmente em 4 e são predadores de sementes. Os pesquisadores também puderam coletar informações sobre a reprodução da espécie. “Conseguimos observar muitos filhotes. Então, acreditamos que alguns meses antes seja a época de reprodução deles. E um dado importante é que eles são consumidos pelas comunidades como alimento”, destaca Lislei.

Outro fator crucial para o mapeamento dessa espécie foi a parceria com as comunidades ribeirinhas do Alto Juruá. O ecólogo Alessandro Rocha, que acompanhava a equipe e coletava as principais informações. “Foi importante a participação das comunidades, porque não conhecíamos a área das pesquisas. Para eles, os macacos são permanentes o precisávamos do reconhecimento científico”, explica.

As espécies encontradas foram: parauacu (macaco voador), soim (sagui), guariba, macaco da noite, macaco aranha (macaco preto), zogue-zogue, cairara, macaco prego, macaco de cheiro (pita) e uacari.

 

Próximos passos – Com as informações coletadas, o grupo deve submeter um artigo científico para publicação em uma revista de conservação em Cambridge na Inglaterra. “Tivemos mais dados do que a ciência tinha em mais de 80 anos, porque as únicas informações foram coletadas em 1930, utilizando somente duas peles dos animais”, explica Lislei.

A bióloga diz ainda em agosto deste ano os dados devem ser apresentados no Congresso Brasileiro de Primatologia. A bióloga destaca ainda que é importante frisar que a espécie havia desaparecido para a ciência.

“É uma redescoberta de uma espécie perdida de Parauacu. Vamos apresentar os dados para a União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), que é a entidade responsável por dizer quais espécies estão ameaçadas de extinção. E eles é que vão avaliar os riscos de extinção da espécie se há ou não”, esclarece.

 Relatórios – Além disso, um relatório deve ser entregue para as secretarias de Meio Ambiente do Acre e do Amazonas e também para o ICMbio, devido às espécies se encontrarem também em área de preservação ambiental. Será analisada também a necessidade de uma possível intervenção para a conservação da espécie, que é caçada e consumida na região.

Porém, a bióloga destaca que o estudo ainda precisa ser aprofundado, mas que formou-se com a expedição, uma base para novas pesquisas.

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“A gente achou uma espécie que estava desaparecida há anos, isso já é uma coisa grandiosa. Estamos levando em consideração toda a dificuldade de fazer pesquisa na Amazônia. Existe uma dificuldade de acesso muito grande. A ciência no Brasil, a primatologia, não é valorizada, então o impacto está em provar a existência de uma espécie que ninguém tinha mais conhecimento. Aqui existem áreas que não foram estudadas, esse é o impacto. Estamos dando o ponta pé inicial para quem quer fazer pesquisa”, finaliza Lislei.

No Acre, pesquisadores divulgam fotos de macaco raro não visto por cientistas há 80 anos

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