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O avanço irresistível do homossexualismo

Historicamente o homossexualismo teria surgido como prática, na antiga cidade de Sodoma, na extremidade sul do mar Morto. Os primeiros habitantes de Sodoma, a Bíblia documenta (Gênesis 19), jovens e velhos, estavam envolvidos pesadamente no homossexualismo. Mais tarde esse tipo de atividade sexual se espalhou pela Síria, Frigia, Assíria, Babilônia.

Na Grécia Antiga, p. exemplo, para onde remeto o meu pensamento, a história da literatura universal sinaliza que a origem da comédia, inserida nos anais da poesia dramática grega, trazia na prática essas festas ou festim (dança furiosa) e deboche, que modernamente é sinônimo de “farsa”, “teatro” e “dissimulação”. A comédia nasceu das festas dionisíacas e a elas esteve ligada durante todo o período clássico. De fato, o termo comédia vem do grego e significa também procissão, marcha. Daí, as festas ao deus Dionísio.

Efetivamente, naquelas festas, sucediam momentos de alegria desenfreada, em que a massa irrompia em gritos de contentamento, vestindo-se homens e mulheres carnavalescamente. Nesse bacanal, o povo entoava uns cantos fálicos, e saia em procissão pelos campos levando à frente o Falo (do grego Phallos), representação do pênis, como símbolo da fecundidade da natureza, entre alguns povos do Oriente. As festas fálicas, que segundo Aristóteles, deu origem à comédia, tinham por fim fazer uma celebração alegre do poder do deus da vinha.

No mesmo contexto, encontramos o lesbianismo, por exemplo, que como termo indica a prática homossexual entre mulheres, é antigo e têm em Safo, que viveu no VI século antes de Cristo, talvez a sua primeira representante. Safo nasceu, provavelmente em Eresso, cidade da ilha de Lesbos. Essa ilha fica ao largo da costa noroeste da Turquia. Também chamada de Mitilene. Safo foi decantada nos versos de Alceu, seu contemporâneo. Em texto poético, ele dizia: “Casta Safo, das tranças de violeta, do doce sorriso, eu tenho algo para te dizer, mas a vergonha me impede.”

Safo, foi poetisa do amor e da beleza, e como tal, em sua época, ninguém a suplantou, notadamente nos poemas românticos: “Lírica autêntica, ardente de paixão, suave de ternura; às vezes jocosa, mas sempre melodiosa na forma; aos seus fragmentos está assegurada uma modernidade ininterrupta, que é quanto direi a eternidade”.

Em Mitilene, Safo instituiu uma escola, verdadeira “casa das Musas”, na qual ensinava música, poesia e dança a moças de famílias nobres. Há quem pense que Safo tenha organizado uma associação feminina cuja finalidade era praticar o culto à deusa Afrodite. Assim, a difusão da homossexualidade na antiguidade e os amores que a poetisa pintou nas suas telas levam a essa suposição. Mas não passa de conjectura: nada há que prove isso.

Nos tempos cibernéticos, o avanço do homossexualismo é irresistível e, pelo visto, a tendência é difundir-se nos quadrantes da terra. As edições das Paradas do Orgulho LGBT, que o digam. Não estão mais circunscrito a movimentos notórios das cidades de San Francisco (EUA) e Toronto (Canadá). São Paulo, por exemplo, a cada ano, leva miríades, dezenas de milhares de adeptos a Av. Paulista.

No Brasil o crescimento é fenomenal, enorme mesmo. Mais de um terço dos jovens são gays ou bissexuais no Brasil. Aliás, se a teoria, dita por ai, que o homossexualismo é inato, que pertence ao ser desde o seu nascimento, inerente, natural, congênito, vem de berço, não há solo melhor do que o nosso “torrão natal”. O Brasil é, inegavelmente, terra fértil para a disseminação do homossexualismo. Sem ironias ou maledicências, já dizia o presidente, da ditadura de 64, João Batista de Figueiredo: (aqui) “EM SE PLANTANDO, TUDO DÁ!”

Francisco Assis dos Santos, Pesquisador Bibliográfico em Humanidades. E-mail: assisprof@yahoo.com.br

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