A semana começa tensa, nervosa, depois da entrevista do dono da JBS à revista Época, na qual declarou que o presidente Temer “é o chefe da organização criminosa mais perigosa do país”.
Evidentemente, que o presidente responderá a essas e outras denúncias do empresário, como já o fez em parte, e ontem em um vídeo divulgado nas redes sociais, tentando desqualificá-lo, mesmo diante de todas as provas apresentadas e pela amizade que até recentemente mantinha com o seu acusador.
Fato é que o país chegou a tal ponto que, na expressão de um jornalista conceituado, Jânio de Freitas, o presidente e o bando que o cerca e o apoia viraram um autêntico “caso de polícia” e é assim que, desgraçadamente, a sociedade brasileira está encarando essa crise institucional que se agrava a cada dia com sucessivas denúncias.
Indagarão alguns o que isso tem a ver ou poderá influenciar na realidade do país(?). Tudo a ver. Basta observar que, após uma suposta leve melhora de alguns indicadores econômicos, o PIB voltou a cair e o desemprego não para de aumentar.
No caso dos estados e municípios, com exceção de alguns poucos, como o Acre, que a duras penas ainda mantem suas finanças sob controle, a tendência é piorar com a paralisação de obras importantes e dos problemas sociais, como a criminalidade.