O amigo de Bruno Borges, o estudante Marcelo Ferreira, de 25 anos, foi liberado na noite de quarta-feira, 31, após ter sido detido no mesmo dia pelo crime de falso testemunho. Além disso, o jovem também foi pego com cigarros de maconha em casa.
Segundo o delegado Alcino Loureiro Júnior, o jovem deve ser interrogado novamente nesta sexta-feira, 2, dessa vez sobre o furto dos móveis. No início de maio foram encontrados o rack e a cama de Borges na casa de Márcio Gaiote, outro amigo do jovem desaparecido.
Bruno Borges desapareceu no dia 27 de março deste ano. A polícia acredita que antes de sumir o jovem estava acompanhado dos dois amigos: Marcelo Ferreira e Márcio Gaiote. O jovem deixou no seu quarto uma estátua de 2 metros do filósofo Giordano Bruno, mensagens nas paredes e 14 livros criptografados.
Ainda segundo o delegado, Gaiote deve ser interrogado novamente no próximo dia 6. Atualmente ele mora na Bahia, mas continua colaborando com as investigações da Polícia Civil.
Nesta quarta-feira, 31, o delegado contou que a polícia acredita que o sumiço de Bruno tenha sido uma jogada de marketing. Durante as investigações o delegado teve acesso a contratos e conversas no WhatsApp.
O documento intitulado de “Contrato de sociedade no projeto Enzo com lançamento de 14 obras” determina o benefício de 15% do faturamento bruto das 14 obras aos envolvidos.
“A polícia hoje trabalha com a hipótese do Marcelo e do Márcio, porque além do contrato que tinha com os dois, em conversa por WhatsApp, eles acabam dizendo que vão ficar ricos, devido à repercussão nacional”, falou o delegado.