Professores e alunos se assustaram após uma bomba estourar dentro da escola de Ensino Integral Glória Perez, no final da tarde desta quarta-feira, 31, localizada no conjunto Xavier Maia, em Rio Banco. Ninguém ficou ferido.Ainda não se sabe se o artefato foi jogado para dentro ou se já estava no interior da escola. A Secretaria Estadual de Educação (SEE/AC) acompanha o caso.
Para conter a confusão, o Policiamento Escolar da Polícia Militar esteve na escola logo após o ocorrido.
Apesar do transtorno e do susto, a diretora da escola, Maria Cristina de Lima, afirma que não será registrada uma queixa-crime. “Não iremos registrar queixa-crime, nem tampouco punir os alunos depois que eles forem identificados, mas sim chamar os pais ou responsáveis para uma conversa, porque a escola é agregadora e transformadora”, ressaltou.
Para ajudar no controle da situação, a Glória Perez vai se utilizar das informações de pelo menos 65 estudantes que compõem um grupo de ajuda à gestão, chamado de Amigos da Escola, para identificar os responsáveis. Eles vão também monitorar a movimentação de alunos suspeitos de atos de vandalismo, a partir de agora.
Atualmente, a escola tem 560 estudantes no ensino integral e outros 250 matriculados no ensino regular, que utilizam as dependências do Instituto Federal do Acre.
Na manhã desta quinta-feira, 1°, técnicos de uma empresa de equipamentos de segurança estiveram na escola para começar os trabalhos de instalação de câmeras de segurança em pontos estratégicos, como os corredores e salas de atividades diversas.
O local já possui videomonitoramento em vários setores e agora recebe reforço, com câmeras em praticamente toda a escola.
Escola nega falta de merenda – A Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) classificou o caso como isolado e creditou a um grupo reduzido de alunos. Além disso, tanto a secretaria quanto a direção da escola negaram que a bomba tenha sido um ato de vandalismo em relação a supostas insatisfações dos professores do ensino integral ou dos alunos em relação à merenda.
“Este foi um fato restrito a um pequeno número de estudantes e nada tem a ver com protestos por falta de alimentação ou de manifestação de professores”, garantiu a gestora Maria Cristina de Lima, desfazendo informações infundadas de que o estoque da merenda tinha se esgotado. (Com informações assessoria SEE)