Em maio, o custo do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 16 capitais brasileiras e aumentou em outras 11, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas foram registradas em Fortaleza (-4,39%), Palmas (-4,25%), Salvador (-4,18%) e Vitória (-2,20%). Já as elevações foram observadas em Recife (2,89%), São Paulo (2,83%) e Aracaju (1,96%).
Em maio de 2017, em Rio Branco, a cesta de alimentos básicos diminuiu (-0,01%) em comparação com mês anterior; custou R$ 333,15 e foi a mais barata entre as 27 capitais pesquisadas pelo Dieese. Em 12 meses, a variação anual foi de (-0,64%) e, nos cinco primeiros meses de 2017, (-13,34%).
Entre abril e maio, houve retração no valor médio da banana (-17,05%), óleo de soja (-8,65%), açúcar cristal (-4,9%), arroz agulhinha (-3,08%), manteiga (-1,07%) e do leite integral (-0,26%). Os demais produtos apresentaram alta: tomate (11,28%), feijão carioquinha (2,59%), farinha de mandioca (2,33%), pão francês (1,65%), café em pó (0,62%) e da carne bovina de primeira (0,24%).
Em 12 meses, 7 produtos acumularam alta: farinha de mandioca (57,33%), manteiga (25,65%), tomate (22,43%), café em pó (16,64%), o leite integral (10,51%) arroz agulhinha (4,32%) e o açúcar cristal (4,21%). As retrações foram verificadas nos preços do feijão carioquinha (-25,89%), da banana (-17,52%), do pão francês (-15,69%), do óleo de soja (-8,43%) e da carne bovina de primeira (-3,80%).
O trabalhador rio-branquense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir, em maio, jornada de 78 horas 13 minutos, menor que o tempo necessário em abril, de 78 horas 14 minutos. Em maio de 2016, a jornada era de 83 horas e 50 minutos.
Em maio de 2017, o custo da cesta em Rio Branco comprometeu 38,65% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em abril, o percentual exigido era de 38,65%. Já em maio de 2016, era de 41,42% do seu salário mínimo.