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Depois de 36 dias ausente na Câmara de Vereadores, Juruna comemora um mês de seu retorno a Casa

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
12/06/2017 - 16:47
Depois de 36 dias ausente na Câmara de Vereadores, Juruna comemora um mês de seu retorno a Casa
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O Jornal A GAZETA conversou essa semana com o vereador de Rio Branco, José Carlos (PSL), mais conhecido como Juruna. Ele, que esteve afastado do parlamento municipal por 36 dias devido um mandado de prisão em seu desfavor, comemorou no último dia nove um mês do seu retorno às sessões na Câmara de Vereadores.

O parlamentar se diz feliz por estar de volta à Casa do Povo e reafirma que provará sua inocência. Juruna foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça do Acre pelo crime de peculato. Ele nega que tenha recebido qualquer tipo de propina em vendas ilegais de lotes do complexo de camelôs da Capital.

Mesmo tendo vivido um semestre legislativo turbulento, Juruna considera que os primeiros meses de seu mandato foram propositivos. “Mesmo não estando presente na Câmara, minha equipe não parou. Temos um trabalho que sempre aconteceu independente de ter um mandato. Um trabalho de anos, portanto, esse primeiro semestre legislativo foi, sem dúvidas, produtivo”.

Veja a entrevista:

A GAZETA – No dia nove de junho fez um mês que o senhor voltou a participar das sessões na Câmara de Vereadores da Capital. Feliz em estar de volta ao parlamento?

Juruna – Sim, muito feliz. Passei por um período turbulento, que foi meu afastamento devido um mandado de prisão em meu desfavor. Acabei solicitando o meu afastamento da Câmara, o que foi muito triste para mim. Graças a Deus, o STF entendeu que estavam fazendo uma grande injustiça comigo e me concedeu o HC. Hoje, tenho a satisfação de estar de volta na Casa do Povo, ajudando que precisa.

A GAZETA – Como foi à recepção entre os vereadores?

Juruna – Me senti acolhido por alguns colegas de parlamento quando retornei à Casa. Agradeço aos vereadores que saíram em minha defesa quando se falava em cassar meu mandato. Não vi, mas me disseram que o N. Lima sempre me defendeu. Agradeço pela consideração.  Ele dizia que o parlamento tinha que ter sabedoria para não agir de forma errada. Ele tem conhecimento de causa. Perdeu um mandato e depois foi inocentado. Quem devolveu o mandato a ele? Ninguém. Foi injustiçado e era essa injustiça que ele estava tentando evitar que acontecesse comigo. Agradeço a todos que lutaram para que eu permanecesse na Casa.

A GAZETA – O senhor teve sua prisão decretada e chegou, inclusive, a ser considerado fugitivo da polícia. Como foi vivenciar um primeiro semestre legislativo tão turbulento?

Juruna – Não foi fácil. Toda essa situação não atingiu somente a mim, mas a minha família também. Desenvolvi um quadro depressivo em decorrência de tudo que vivi. É difícil aceitar uma condenação por um crime que não cometi. Vi pessoas me ofendendo sem conhecimento de causa. Passei por um dos piores períodos da minha vida, mas confiei que Deus traria a paz e ele trouxe. Como meu pai sempre diz: a água começou a sentar dentro do pote e tudo aos poucos vai entrando nos eixos.

A GAZETA – O senhor nega que tenha cometido algum crime. Como foi então que surgiu essa denúncia?

Juruna – Já disse e reafirmo que nunca cometi crime nenhum. Ocorre que em 2010, após vencer a campanha para presidir o Sindicato dos Camelôs e Feirantes de Rio Branco (Sincafe), a perdedora da chapa contrária, com raiva do resultado, procurou o Ministério Público e fez afirmações infundadas. Nem ela e nem qualquer outra pessoa que participou das investigações conseguiram provar que recebia propina para ajudar em vendas ilegais de lotes do complexo de camelôs da Capital. Isso é tão claro que o próprio órgão que ofereceu a denúncia me absolveu. Tenho plena consciência de que sou inocente.

A GAZETA – O senhor se considera uma vítima?

Juruna – Não devo nada a ninguém, não cometi crime nenhum, não vendi nada. Dessa forma, me senti injustiçado quando fui condenado há quase dez anos de prisão por algo que não fiz. Nem esses cara que estão envolvidos na Lava Jato, que quebraram o país, não tiveram uma condenação tão alta. Tanto que, repito, o autor da denúncia me absolveu. Vou provar nos tribunais superiores que não cometi nenhum crime.

A GAZETA – Você acredita que possa reverter essa situação?

Juruna – Confio plenamente na justiça. Meu advogado esteve na última semana em Brasília. Ele está trabalhando duro para mostrar que houve um grande erro judicial. Como pode alguém receber propina e ter a vida que eu tenho? Como posso ser um corrupto se nem casa própria eu tenho. Moro com meu sogro há 25 anos. Quem convive comigo sabe que minha vida é humilde. Nunca vendi nenhum espaço no Camelódromo. Deus está no controle desta situação, portanto, tenho convicção que teremos um final feliz.

A GAZETA– Durante 36 dias o senhor foi considerado fugitivo da polícia. Diz que ficou na casa de amigos. Em nenhum momento teve medo de ser preso?

Juruna – Estava mais preocupado com o bem-estar da minha família. Tem gente que diz até que andava disfarçado nas ruas, isso nunca aconteceu. Teve uma vez que passei mal e precisei ir à Upa. Entrei normalmente, me consultei e saí. Em nenhum momento fiquei fazendo jogo, como disseram. Claro que não gostaria de ser preso, mas minha maior preocupação era com meus familiares que também acabaram sendo criticados por muitas pessoas.

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A GAZETA – Seu filho trancou mesmo a faculdade?

Juruna – Essa foi uma situação que me deixou bastante chateado. A pessoa se esforça para entrar na faculdade e ver ser sonho sendo prejudicado pela falta de bom sendo das pessoas. Meu filho cogitou trancar a faculdade porque não aguentava mais ser chamado de filho do propineiro. Onde passavam as pessoas maldosas faziam piadas dele. Para evitar que a situação se agravasse ele decidiu que trancaria. Lamentei muito quando recebi a denúncia, pois, sei do esforço do meu filho para realizar esse sonho. Mas Deus é justo e fará justiça, eu creio.

A GAZETA – E como está sua família?

Juruna – Todos bem. Aos poucos a vida vai entrando nos eixos. Volta e meia ainda passam por alguns constrangimentos, mas estamos tentando tocar nossa vida para frente. Decidi que a partir de agora todos que fizerem piadas maldosas terão que responder judicialmente. Não irei mais aceitar ofensas. Esses dias estavam me comparando com Dilma e Temer. Chega! Não permitirei que tentem deturpar minha imagem e de ninguém da minha família.

A GAZETA – Mesmo com todos esses acontecimentos, o senhor considera que esse semestre foi produtivo?

Juruna – Com certeza. Mesmo não estando presente na Câmara, minha equipe não parou. Temos um trabalho que sempre aconteceu independente de ter um mandato. Um trabalho de anos, portanto, esse primeiro semestre legislativo foi, sem dúvidas, produtivo. Apresentamos indicações, projetos de leis, intercedemos pela população. Uma coisa que faço questão de manter é o contato com o povo. Eu sou do povo. Sempre digo que hoje eu estou vereador, não sou vereador. Portanto, o trabalho não pode parar.

A GAZETA – Quais as expectativas para o segundo semestre legislativo?

Juruna – As melhores possíveis. Continuarei ajudando meu município a se desenvolver, continuarei conversando com o povo e procurando saber quais suas necessidades. Tenho procurado fazer um mandato participativo com projetos e indicações. Tenho plena consciência do papel que preciso desempenhar. Isso me faz ter a certeza de que podemos nos tornar a mudança que queremos para nosso povo querido.

 

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