Na fria manhã do último sábado, 10, representantes da Fieac e Acre Solidário foram até o distante assentamento Walter Ace, localizado no ramal da Piçarreira, na estrada do Mutum, município de Bujari, com um único propósito: ajudar uma família que perdeu tudo o que tinha após ter a casa completamente incendiada de forma acidental.
A grande mobilização, que envolveu empresários acreanos por meio do projeto Anime, da Fieac, sindicatos industriais, governo do Estado, Acre Solidário e Rotary Club, garantiu à família a doação de todo o material para reconstrução da residência, alimentação, roupas, utensílios domésticos e assistência à saúde.
“Não sobrou nada, ficamos só com a roupa do corpo. Um dos meus filhos, de 12 anos, que tem paralisia cerebral, não anda, não enxerga e nem fala, ainda queimou parte de um dos cotovelos. Foi uma tragédia, mas graças a Deus estamos recebendo essa grande ajuda e poderemos iniciar uma nova vida”, ressaltou Jocicleia de Oliveira Pereira, que é mãe de sete filhos.
O seu marido, o produtor rural José da Costa Alves, o “Zezão”, também agradeceu, emocionado, o apoio dado à sua família. “Não sei nem dizer o quanto estou feliz com essa generosa atitude. Estava muito desesperado, principalmente por termos um filho especial. Seremos eternamente gratos a todos que nos ajudaram no momento de maior necessidade que já enfrentamos”, acrescentou Zezão.
A primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, coordenadora do Acre Solidário, explicou que quando ficou sabendo do trágico episódio buscou apoio junto à Fieac, Rotary e governo do Estado, que prontamente se dispuseram a ajudar a família.
“Somos todos grandes parceiros, não é a primeira vez que estamos unidos por uma causa nobre. Esperamos agora que essa família possa retomar a vida, de uma maneira até mais digna que antes. Algumas vezes a tristeza vem para em seguida a alegria brotar, e é isso que estamos vendo aqui. E nós ficamos muito felizes em poder ajudar o próximo”, assinalou a primeira-dama.
Para o presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro, que esteve no ramal da Piçarreira acompanhado da superintendente do Sesi, Gisélia Belmina, do diretor-regional do Sesi, César Dotto, e do superintendente da Fieac e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/AC), Jorge Luiz Vila Nova, momentos trágicos necessitam da ajuda de todos.
“Quero aproveitar para pedir ajuda aos operários que aqui estão e demonstram que são realmente amigos da família. Vocês já proporcionam uma sensação de segurança ao seu Zezão, à dona Jocicleia e seus filhos. É preciso que mantenham esse espírito, de sempre ajudar quem está em dificuldade”, pontuou o presidente da Fieac.