A Assembleia Legislativa do Estado do Acre aprovou nesta terça-feira, 6, o projeto de lei do Executivo que concede bolsas remuneratórias para os educadores que atuam nas sete escolas do ensino integral em Rio Branco.
O PL 52/2017 foi aprovado pelos 16 deputados presentes à sessão e vai beneficiar ao menos 402 servidores da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE).
O maior número de beneficiários é de professores – 203 no total -, que terão R$ 800 incorporados aos salários. Outros 157 servidores de apoio e sete secretários escolares vão receber R$ 400 cada um. O Estado investirá mais de R$ 2 milhões por ano com as gratificações.
Sete auxiliares de coordenador geral e sete coordenadores administrativos passam a receber R$ 800 de bolsa, assim como também são sete os coordenadores de ensino, que terão R$ 1 mil acrescidos a seus vencimentos. Já os diretores de escolas recebem R$ 1,6 mil.
De acordo com a SEE, o pagamento já cai na folha deste mês de junho e será retroativo a abril, maio e junho.
Para o deputado Daniel Zen, a escola de ensino integral é um mecanismo eficiente para a redução do risco de adolescentes serem aliciados pelo tráfico de drogas.
“Infelizmente, nossos garotos estão muito suscetíveis às facilidades ilusórias das drogas. A escola de tempo integral é para isso, para ministrar os conteúdos que a escola tradicional não dá e retirar esses estudantes da possibilidade do aliciamento”, afirmou o parlamentar.
Zen foi o primeiro a defender programas institucionais de bolsas para gratificações de profissionais, não só do ensino integral quanto da educação básica e as demais modalidades de ensino.