“A única certeza que eu tenho é que quero estar com ela”, diz carioca sobre namorada
Um olhar. Foi preciso um olhar para que a acadêmica de Jornalismo Ana Luiza de Lima, 21, sentisse a paixão despertar dentro dela. Desde novembro de 2016, a razão do sorriso de Ana passou a ser a acadêmica de História, Amanda Lanzetti, 21. Atualmente elas moram juntas em Rio Branco e este ano vão comemorar o primeiro Dia dos Namorados.
Até hoje, quando se lembram de todos os caminhos que tomaram para chegar ao estágio do relacionamento em que estão percebem o quanto foi preciso pouco tempo para perceber a intensidade do afeto, do amor que existe entre elas.
E as redes sociais tiveram papel importantíssimo para unir essas duas vidas. Como? Após uma festa cultural no Cacimbão, Ana Luiz viu Amanda pela primeira vez. Logo ficou encantada, mas não fez nenhum contato no local.
Talvez, se não fossem as facilidades que as redes sociais dão em encontrar pessoas, Ana Luiza teria perdido ali a chance de conhecer o seu amor.
A acadêmica de Jornalismo passou a seguir Amanda no Instagram e, posteriormente, adicionou ela no Facebook. De uma forma silencio-sa, a jovem ia acompanhando cada postagem de Amanda, cada pensamento e admirando de longe.
Ana Luiza estava apaixonada e todos os amigos sa-biam. Contudo, ela guardava uma dúvida importante. “Eu não sabia se ela gostava de meninas”, explica.
Outra oportunidade surgiu para que as duas se encontrassem e numa festa de Halloween elas finalmente se conheceram oficialmente. Dançaram juntas e já não eram mais estranhas uma para a outra.
Depois disso, Ana Luiza tomou impulso para puxar conversa com Amanda pelas redes sociais e em menos de uma semana depois soltou a revelação do que sentia. Antes, contudo, a jovem teve um estímulo. “Eu não sabia se ela gostava de meninas. Um dia postei algo sobre relação entre mulheres e ela curtiu a publicação. Esse foi o sinal. Criei coragem e disse para ela por mensagem: tenho um crush forte em você”.
Amanda visualizou a mensagem, mas demorou oito horas para responder. “Eu li, mas levei um tempo para saber o que responder. Quando me manifestei ela me chamou para sair, para a gente se conhecer melhor. Mas, como sempre fui muito verdadeira comigo mesma, contei a ela que gostava de outra pessoa”.
Ainda assim, Ana Luiza insistiu para que as duas se conhecessem melhor, embora aquilo pudesse resultar apenas em uma boa amizade.
Após alguns desencontros, as agendas se bateram e puderam ter uma conversa pra lá de agradável. “Foi rápido. A gente se encontrou no lago da Ufac. Mas eu gostei tanto dela. Pensei: nossa, que menina incrível”, conta Amanda sobre como a amizade delas começou a surgir.
Ana Luiza e Amanda então marcaram de sair à noite, para uma festa. Naquele ponto, a companhia uma da outra já era algo bem agradável. “E foi então nessa noite que eu a beijei”, recorda Amanda.
As duas começaram a sair outras vezes e o sentimento foi crescendo rapidamente. Contudo, um problema maior se aproximava.
Amanda estava só de passagem pelo Acre. A jovem veio do Rio de Janeiro no começo de 2016 para estudar com a prima em Rio Branco. “Minha prima precisou ir embora e eu não tinha como ficar sozinha no Acre. Conheci a Ana em novembro, mas sabia que iria embora em dezembro”.
No último mês do ano ela voltou para o Rio de Janeiro. Como as duas não tinham uma relação séria ainda, apenas mantiveram o contato.
O destino, no entanto, já havia arquitetado tudo. Ana Luiza, antes mesmo de conhecer Amanda, tinha passagens compradas para o Rio de Janeiro, um encontro acadêmico. “Ela disse que vinha no final de janeiro. Então eu preparei tudo para a chegada dela. Reservei quinze dias para me dedicar totalmente a ela. A gente já estava se gostando”.
E assim as duas viveram 15 dias inesquecíveis. Nesse período perceberam o quanto estavam apaixonadas e começaram a namorar. O sentimento estava tão forte que até concordaram em manter a relação à distância quando Ana voltasse para o Acre.
De fato, Ana Luiza voltou sem a amada. Mas o que sentiam era tão forte, que ela realmente acreditava que daria certo.
Para sua surpresa, um pouco depois, Amanda voltou para Rio Branco. “Foi por ela. Eu estava apaixonada. Mas na hora não disse que essa era a minha motivação. Falei que era pela faculdade. Eu não queria que ela sentisse o peso de ser o motivo de eu estar aqui. Agora ela sabe”.
Ambas já tiveram relacionamentos com meninos antes, mas não gostam de rotular o que são. A única coisa que importa para elas é que se amam.
Hoje, as duas moram juntas no centro da capital acreana. Dividem tudo e se sentem como se estivessem casadas.
Ana Luiza revelou para a família que estava namorando uma mulher e não sofreu reprovação. Por outro lado, Amanda sim. “Nunca havia me sentido preparada para contar. Mas, quando conheci a Ana, senti que era a minha hora. Então contei para a minha mãe e irmão. Meu irmão ficou de boa. Já minha mãe, não. Isso foi há duas semanas. Ela é muito cristã e conservadora e acabou ficando decepcionada e até surpresa”.
Em Rio Branco, a carioca foi bem acolhida por toda a família de Ana Luiza e isso tem sido importante para a relação delas.
As duas contam que nunca sentiram qualquer tipo de preconceito ao andar na rua de mãos dadas ou ao se beijarem. “Rio Branco é pequena e eu até pensei que enfrentaríamos isso, mas que bom que nunca aconteceu”, afirma a acreana.
Sobre como se sentem em estar juntas, Amanda conta viver uma experiência única. “O que mais gosto é que posso ser quem eu sou. Nos outros relacionamentos eu sempre ficava preocupada com o que iria fazer ou falar. Com ela não. Sou eu mesma”.
Já Ana afirma que o melhor dessa vida a dois é o companheirismo. “Eu tenho alguém para fazer tudo. A Amanda é essa pessoa”.
Sobre o futuro, amor certamente não vai faltar. “A única certeza que eu tenho é que quero estar com ela”, declara Amanda.
“Arriscar tudo para estar mais perto do grande amor da minha vida foi o que me aconteceu de melhor”, afirma jovem após namorar à distância
Um amor, duas pessoas e uma geografia no meio. A jornalista Laura Ludmilla dos Santos Silva, 29, e o repórter de TV Oscar Xavier dos Santos Neto, 30, viveram um relacionamento à distância por cinco meses e contam como foi a experiência.
Antes, claro, os dois, que hoje já estão juntos há um ano, viveram um intenso romance marcado por companheirismo e paixão.
Ludmilla e Oscar se conheceram em uma festa com amigos em comum. No primeiro momento não tiveram nada. Contudo, em julho de 2016, após ela voltar das férias, os dois começaram a se relacionar em Rio Branco, no Acre.
“Em julho fará um ano que começamos a nos relacionar, mas o pedido oficial só veio em setembro 2016 depois que voltei de férias. Ou seja, fizemos 9 meses de namoro e alguns de fica”, conta a jornalista.
Na época, Oscar Xavier era repórter na filiada da Rede Globo no Acre e Ludmilla assessora de imprensa do Estado. O jovem veio para Rio Branco para trabalhar, mas sua família é de João Pessoa, na Paraíba.
Sem os familiares por perto, Ludmilla se tornou uma importante amiga, parceira e, aos poucos, um grande amor na vida de Oscar.
“A gente sempre fala que entre nós existiu um ‘encontro de almas’ tudo muito intenso e muito forte. No primeiro mês já não conseguia imaginar viver sem ele”, recorda a jornalista.
O relacionamento estava num estágio importante, quando Oscar Xavier conseguiu, em novembro do ano passado, emprego na filiada da Globo em Mossoró, no Rio Grande do Norte, mais próximo da família.
Com a oportunidade única nas mãos, o jovem decidiu seguir para um novo lar, uma nova cidade. Ele e Ludmilla, muito apaixonados, concordaram em manter um relacionamento à distância, que durou cerca de cinco meses. Nesse tempo, ela visitou Oscar três vezes no Rio Grande do Norte. Uma situação descrita como difícil por eles.
“Como disse, nosso relacionamento foi muito intenso desde o início. Já tínhamos uma rotina onde fazíamos tudo juntos e depois foi como se eu não me encaixasse mais em nenhum programa sem ele e com ele a mesma coisa. Sem contar o ciúme, um pouco de insegurança. Foi ruim demais. A saudade doía de uma forma física, nem sei explicar”, desabafa Ludmilla.
A pior fase vivida pelo jovem casal foi a adaptação de Oscar Xavier na nova cidade e no emprego. Ele se sentia sozinho, pois agora não tinha por perto nem a família e nem a amada. “Eu me sentia de mãos atadas sem poder ajudá-lo. Foi difícil pra ele se adaptar lá e difícil pra mim me adaptar sem ele comigo no Acre. Depois que fui pra lá e conheci tudo, as coisas ficaram mais calmas”.
Para muitas pessoas, o relacionamento à distância é uma realidade comum. Contudo, Ludmilla e Oscar já haviam tido a chance de namorar e viver juntos e isso lhes mostrou o quanto ficar longe era uma situação desnecessária para dois corações que almejavam estar próximos um do outro o tempo todo.
Por isso, na última viagem que fez a Rio Grande do Norte, a jovem decidiu que se mudaria do estado natal, onde vivem a família e os amigos.
“O Oscar foi fator importante pra minha mudança do Acre, mas não foi o principal. Eu já planejava morar em outro lugar, mas faltava o impulso. De certa forma estava acomodada com meu emprego, minha casa, meus amigos, mas na minha cabeça meu tempo no Acre tinha os dias contados, independentemente do Oscar. Claro que com ele dando apoio e suporte além de todo o amor, eu adiantei as coisas, criei coragem e vim. Eu vim em busca de me capacitar profissionalmente também. Então, uni o útil (formação profissional) ao agradável (Oscar). Minha decisão de vir de vez foi tomada nas férias de abril, passei um mês com ele e vimos que não tinha mais sentido eu voltar, porque não tinha mais viagem agendada e tal, não teria mais férias esse ano. Aí aproveitei pra fazer contatos profissionais por aqui e vi que o mercado me cabia. Daí decidimos juntos que eu viria”, relata.
Desde maio, o endereço de Ludmilla passou a ser o Rio Grande do Norte, perto de Oscar e de múltiplas oportunidades para uma vida inteira.
A relação dos dois mudou depois que passaram a morar juntos. Mudou para melhor. “A nova fase tem sido desafiadora em todos os sentidos. A nossa cumplicidade aumentou, nossos planos são sólidos e não fazemos mais nada sem incluir um ao outro. Os amigos dele me acolheram de uma forma impressionante e a família dele mais ainda. Tá tudo lindo”, declara Ludmilla sorridente.
Quanto aos planos para o futuro, esses são os melhores. Primeiramente, Ludmilla Santos vai buscar se estabilizar profissionalmente, o que já está se encaminhado. E se uma história que sobreviveu aos empecilhos que a distância coloca, certamente terá fases mais importantes. “Pretendemos viajar bastante e depois de viver tudo que um casal de namorados apaixonados tem direito e vamos nos organizar pra casar. Esses são os nossos planos pro futuro: construir uma família! O test drive tá rolando e tá bem sucedido”, declara.
Sobre o amor, Ludmilla não hesita em responder se vale a pena lutar por ele. “Já dizia a canção: é impossível ser feliz sozinho. Vir pra cá, sair do meu comodismo e arriscar tudo para estar mais perto do grande amor da minha vida foi o que me aconteceu de melhor! Não consigo imaginar outra história de amor pra eu viver. Definitivamente foi um encontro de almas”, afirma.
Acreanos aderem a site de relacionamento para pessoas a partir dos 40 anos
Nem sempre o amor se revela numa esquina da vida, no trabalho, em uma festa ou com o tempo de convivência. Algumas pessoas optam por procurar na internet. E um site de relacionamento tem feito sucesso especial por se direcionar para pessoas a partir de 40 anos de idade. Afinal, sempre é tempo para amar e ser feliz.
O Coroa Metade é um site para quem tem a partir de 40 anos e que procura na internet alguém com valores e objetivos semelhantes. Em pouco mais de quatro anos de existência, o site chegou à marca de 223 mil cadastros e 47 casamentos realizados.
O idealizador e diretor do Coroa Metade, Airton Gontow, idealiza um crescimento de 200% para o ano de 2017. Ainda no final deste mês será lançado o aplicativo com a finalidade de atrair mais usuários para o site.
“A idade torna as pessoas mais seletivas. O site é procurado basicamente por homens e mulheres que não têm tempo a perder em encontros sem sentido, mas que ainda acreditam que é possível encontrar a sua coroa metade”, afirma.
Hoje, 30% do público do Coroa Metade são compostos por homens e 62% por mulheres.
O cadastro no site é gratuito, mas existe uma assinatura (conta Premium) que dá diversas vantagens, como acesso ao chat, aparecer antes nas buscas, saber quem viu o perfil e se comunicar com todos os usuários do site, mesmo com quem não é pagante.
Pesquisa
O site Coroa Metade também é responsável por uma pesquisa realizada entre os usuários de todo o Brasil.
Para a pergunta “Se você estivesse namorando, o que daria de presente no Dia dos Namorados”, 22,7% dos homens responderam que um jantar romântico. A opção via-gem romântica de final de semana aparece com 21,8%. Em terceiro lugar está uma noite de amor em um motel, com 11,6%.
A mesma pergunta foi feita às mulheres, que responderam em primeiro lugar a viagem romântica de final de semana (25,8%), jantar romântico (21,9%) e perfume (9,6%).
Os acreanos também aderiram ao site Coroa Metade. Há cadastrados nele pessoas das cidades de Rio Branco, Acrelândia, Sena Madureira, Feijó e Cruzeiro do Sul.
Dentre os inscritos do Acre, estão solteiros 46% dos homens e 43% das mulheres. Homens divorciados são 27% e mulheres divorciadas são 28%.
Dos cadastrados acreanos, 50% dos homens procuram namoro. Quanto às mulheres, 70% delas procuram um relacionamento sério.
Entre as dicas de Airton Gontow para quem quer entrar em um site de relacionamento está o de sempre ser verdadeiro com as informações que expõe. Além disso, “procure colocar fotos e preencher todo o seu perfil, assim como o perfil que você procura. Isso aumenta em cerca de dez vezes as chances de bons resultados”.