O motorista envolvido no acidente que matou a estudante de jornalismo Marina Lima, 23 anos, foi condenado a 2 anos e 4 meses de detenção por homicídio culposo, pena que foi substituída por prestação de serviços à comunidade e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A jovem morreu no dia 4 de abril do ano passado na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco.
Marina estava indo ao estágio – na sede da Rede Amazônica Acre – quando o outro veículo invadiu a contramão e causou o acidente. Na época, o Departamento de Política Técnico-Científica do Acre (DPTC) afirmou que o carro causador da batida estava a 72 km/h na vida cuja velocidade máxima permitida era de 40 km/h.
A Justiça, segundo do documento, determinou ainda que o motorista pague uma indenização no valor de R$ 5 mil a título de danos materiais. A sentença, assinada pela juíza Kamylla Accioli, foi dada na última sexta-feira, 10, e ainda cabe recurso.
“Importa mencionar que a indenização fixada refere-se apenas ao prejuízo patrimonial, em tese, sofrido pelo ofendido e não aos danos morais, por demandar ampla dilatação probatória, devendo a matéria ser discutida na seara competente”, disse a magistrada.
Ao G1, a mãe de Marina, Isaura Sampaio Oliveira, disse que a família não teve ainda acesso à decisão completa e, por isso, não iria se pronunciar. A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com o advogado do motorista do outro carro.
A juíza compreendeu, de acordo com a sentença, que houve “imprudência do acusado ao interceptar a trajetória do veículo da vítima sem qualquer cuidado. Ao realizar a pretendida manobra – ultrapassar o ônibus –, ele deveria redobrar os cuidados”.