Na Fieac, empresários se capacitam para buscar fontes de financiamento
Líderes e executivos dos sindicatos ligados da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e de Olaria (Sindoac) participaram da oficina “Projetos para Captação de Recursos”. Esta é mais uma ação do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) – coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelas federações estaduais, objetivando tornar os sindicatos mais representativos e sustentáveis.
Especialista em captação de recursos a instrutora, Maria De Lourdes Freire, acredita que a sustentabilidade institucional e financeira de um ‘grupo’ está diretamente ligada a diversificação das fontes de captação de recursos.
“Diante da crise política/econômica e também o cenário que os sindicatos enfrentam, na mudança na regulamentação da obrigatoriedade da contribuição sindical, a CNI acredita que apresentar um cardápio de possibilidades diferentes do associativismo colabora com o sucesso geral do sistema. Você vai sobreviver mais e melhor no tempo, quanto mais você estiver com suas fontes de recursos diversificadas, para isso a gente está trazendo dentro desse programa, essa possibilidade de ampliar e de abrir as mentes”, destaca.
Durante a oficina a especialista apontou formas diferentes e criativas de captação de recursos que são implementadas em muitas organizações brasileiras e que podem ser adaptadas para o ambiente dos sindicatos.
“De forma que possa promover uma melhoria na receita dessas organizações para que eles possam ser mais sustentáveis no tempo. Trabalhar com economia, com eficiência isso faz com que você também promova a sua sustentabilidade financeira no tempo”, enfatiza.
O presidente do Sindicato das Olarias do Acre, Márcio Valter Agiolfi, destacou o momento oportuno de receber a capacitação. “Em um cenário de total incerteza, essa é a fase ideal de a gente se reinventar. Temos vários projetos para esse novo clico do Sindoac, e vamos tentar viabilizar recursos para implantar melhorias para o setor não só economicamente, mas melhoria estrutural, qualidade do produto, capacitação dos profissionais. Então, é fundamental que saibamos os caminhos que teremos que trilhar”, conclui.