Um dia após a realização da oitiva dos representantes das empresas de ônibus em Rio Branco, na CPI dos Transportes Públicos na Câmara de Vereadores, o líder do PMDB na Casa, vereador Roberto Duarte, disse que pretende apresentar um relatório paralelo ao elaborado pela pasta. Segundo ele, o objetivo do outro documento é para respaldar as investigações.
“O presidente da CPI, vereador Railson Correia (PTN), foi para a imprensa dizer que não existiam provas contra o município. Como ele pode afirmar algo do tipo se as investigações ainda estão sendo realizadas?”, indagou ao frisar que juntou 4.583 páginas mostrando divergências.
“A afirmação de que não existe nada contra o município só pode ser feita após a conclusão da investigação, quando estiver provado isso, caso aconteça. Todas as informações estarão contidas no relatório que a comissão estará elaborando ao longo das oitivas. Paralelo a este relatório, estarei também elaborando outro material. Esta investigação não acabará em pizza, isso posso garantir”, disse ao criticar ainda a renovação de contratos por parte da prefeitura sem as devidas certidões negativas de débito. “Isso é errado e quem fez isso deve ser responsabilizado”.
Nesse sentido, o líder do prefeito, vereador Eduardo Farias (PCdoB), pontuou que a prefeitura de Rio Branco não agiu irregularmente. “Foi feito um TAC, que é um Termo de Ajustamento de Conduta, no qual se criou um ambiente de segurança com o objetivo de evitar um caos social com a possível cassação da concessão das empresas e a consequente demissão em massa de vários trabalhadores. Portanto, entre exigir uma taxa ou uma certidão dos débitos federais e estaduais, o prefeito decidiu corretamente junto com o Ministério Público em ajustar o processo”, finalizou.