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Acre é o segundo estado com menos focos de calor na Amazônia Legal

A Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA) apresentou nesta terça-feira, 18, o relatório de queimadas e monitoramento hidrometeorológico dos primeiros seis meses de 2017.

O documento apresenta os dados do monitoramento diário dos focos de calor, risco de fogo e qualidade do ar, seguindo dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo o satélite Aqua MT-Inpe, de 1° de janeiro a 17 de julho de 2017, foram registrados 15.859 focos de calor na região amazônica. Deste total, 41,6% no Mato Grosso (6.590), 20,9% no Tocantins (3.310) e 14% no Pará (2.213). O Acre ficou na oitava posição, com 184 focos.

Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul foram as cidades com maior número de focos, onde o satélite registrou mais de 20 focos de calor em cada município. Nessas áreas as fiscalizações foram intensificadas. As equipes dos órgãos de combate e controle seguem no monitoramento.

O diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Paulo Viana, explicou como esse trabalho está sendo realizado. “Estamos com o apoio do Corpo de Bombeiros, Ibama, Polícia Militar e outros órgãos de meio ambiente. Nos últimos dias, as equipes intensificaram as fiscalizações nas regiões com índice de maior número de focos de calor”, disse.

Julho – O mês de julho é caracterizado pela alta incidência de queimadas e incêndios florestais. De 1° a 17 deste mês, o Aqua MT-Inpe registrou 127 focos de calor. Tarauacá, Feijó e Brasileia lideram o ranking.

Os incêndios aconteceram em maior quantidade em projetos de assentamento, áreas abertas da União, estados e municípios e propriedades particulares.

A orientação do poder público é para que a população evite o uso do fogo, sob pena de provocar incêndios descontrolados. O levantamento indica risco de fogo de médio a alto em boa parte do estado. Nas regiões do Purus e Tarauacá/Envira, o risco é considerado alto.

Qualidade do ar – O relatório elaborado pelos técnicos do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) e da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema) indica boas condições da qualidade do ar.

No entanto, o boletim meteorológico divulgado pela divisão de meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) aponta níveis baixos de umidade relativa do ar nos dias de calor intenso nessa região.

 

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