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Empresária presa durante operação ‘Cartas Marcadas’ ganha liberdade provisória

 Após passar mais de 10 dias presa, a empresária Viviany Reis recebeu liberdade provisória na última segunda-feira, 3. O pedido de habeas corpus deve ser julgado nesta quinta-feira, 6, segundo informações extraoficiais. Ela e o marido, Acrevenos Espíndola, foram presos durante a operação ‘Cartas Marcadas’, deflagrada no dia 19 de junho, pelo Ministério Público do Acre (MP/AC).

Na última sexta-feira, 30, ainda presa, a empresária precisou de atendimento médico devido a uma hemorragia ginecológica. Ela chegou a ser internada e recebeu alta médica horas depois.

Outros dois parentes da empresária, um funcionário e o diretor da empresa Acre Publicidade também foram presos durante a operação. Todos continuam presos no complexo Francisco d’Oliveira Conde, na capital acreana.

Os envolvidos são acusados de comandar um esquema de licitações públicas que movimentou cerca de R$ 10 milhões com trabalhos gráficos, segundo o MP. A empresa é acusada de lucrar ilicitamente quase R$ 2,8 milhões em oito licitações no município de Rio Branco, Xapuri e Câmara dos Vereadores da Capital.

Ao todo, os agentes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP e da Polícia Civil cumpriram seis mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Um ex-secretário de Saúde de Xapuri foi conduzido coercitivamente por suposto envolvimento no esquema.

De acordo com a investigação, que começou em 2015, um grupo de empresas com sócios da mesma família forjavam concorrência durante os processos de licitação. Algumas empresas inclusive possuíam o mesmo endereço.

O objetivo da operação é devolver ao poder público o valor fraudado. O dinheiro, veículos e bens da empresa permanecem congelados judicialmente. O órgão destaca que a investigação não atinge o veículo de comunicação que tem os exemplares impressos pela gráfica.

Empresária presa durante operação ‘Cartas Marcadas’ ganha liberdade provisória
Empresa de publicidade está sendo investigada por comandar um esquema de licitações públicas que movimentou cerca de R$ 10 milhões
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