Excedentes do concurso público da Polícia Militar do Acre (PM/AC) formaram uma comissão para discutir o aumento no número de vagas previstas no edital do certame, que é de 250 para o cargo de aluno soldado. Além disso, os candidatos querem a prorrogação do prazo de validade do concurso por mais seis meses. O principal argumento é o crescimento da violência no estado.
O concurso público está em fase final e, até o momento, 675 homens e 120 mulheres são consideradas aptas para assumir o cargo, porém, encontram-se fora do quantitativo de vagas ofertadas, segundo informações da comissão.
Os candidatos alegam, entre outros motivos, a redução de recursos destinados às polícias federais e rodoviárias federais, que influencia no trabalho feito nas fronteiras; o aumento da reserva remunerada e também da população acreana; criação de novos batalhões em alguns municípios, entre outros.
“Nós fizemos o concurso por ser um desejo de cada candidato dar sua parcela de contribuição para servir à sociedade, que clama por mais policiais nas ruas devido o aumento dos índices de criminalidade. Lutaremos primeiramente pela prorrogação da validade do concurso pelo maior tempo possível”, afirma Pâmela Araújo, membro da comissão dos excedentes.
Para o presidente da Associação dos Praças da PM/AC, Igor Oliveira, o aumento de vagas é necessário, sobretudo para suprir a demanda de Segurança Pública. “O governo iria economizar porque no futuro vai ter que fazer outro concurso público. O curso de formação também é muito caro, além de estar dando uma oportunidade para esses jovens. O Estado ganha, a população ganha, todo mundo ganha”.
Representantes da comissão devem se reunir com o secretário de Segurança, Emylson Farias, nesta quarta-feira, 26, para discutir as propostas.