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Fieac participa de discussão sobre controle de peso nas rodovias do Estado

Atendendo convite da Superintendência Regional do Dnit no Acre, representantes da Fieac, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Deracre, Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU) se reuniram na manhã desta sexta-feira, 30, para discutir alternativas no sentido de viabilizar a operação da maior quantidade possível de balanças para o controle de cargas nas rodovias do Estado.

Durante o encontro, realizado no auditório da Polícia Federal, o superintendente do Dnit no Acre, Thiago Caetano, fez uma apresentação abordando a importância de haver monitoramento do peso transportado por caminhões nas estradas, as dificuldades existentes nesse trabalho, medidas jurídicas referentes à fiscalização e também falou sobre os equipamentos existentes no Acre para que seja feito esse controle.

Segundo Caetano, estudos desenvolvidos pelo Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul demonstram que a inexistência de fiscalização do excesso de peso em uma rodovia aumenta em 33% seus custos de manutenção, além de prejudicar a capacidade de manobras desses veículos de grande porte e, consequentemente, aumentar os riscos de acidentes.

“Há uma portaria do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que estabelece várias normas, isto é, uma regulamentação federal que buscamos sempre respeitar. E acho que há um erro desde a facultação dos caminhões, tendo em vista que as carretas hoje em dia são fabricadas para carregar um peso muito superior ao que a legislação permite, o que acaba motivando o empresário a andar com carga acima do tolerado”, destacou o superintendente do Dnit.

Presidente da Fieac em exercício e presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Estado do Acre (Sindusmad), Adelaide de Fátima Gonçalves de Oliveira, exaltou a importância da discussão. “É muito pertinente esse debate. Precisamos chegar a um denominador comum, uma proposta que atenda ao setor produtivo e às demais instituições aqui representadas. Esse é o caminho, com todos discutindo, procurando entender as atividades e a realidade do Acre”, ressaltou.

Adelaide de Fátima se mostrou preocupada com as características e a manutenção das estradas e rodovias acreanas.  “Não há dúvida de que sofreremos quando todas as balanças estiverem em plena atividade em função da fragilidade do nosso solo, que é tão difícil de se trabalhar. Enquanto não tivermos estradas mais duráveis os percalços continuarão sendo muitos”, acrescentou a presidente em exercício da Fieac.

Como resultado da reunião, o Dnit visa propor um termo de cooperação entre as instituições participantes para a operação das balanças dentro da possibilidade de cada órgão de fiscalização e de um cronograma pré-estabelecido.

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