A noite de segunda-feira, 24, foi agitada para a polícia e para o Instituto Médico Legal (IML). Pelo menos quatro ocorrências de homicídios foram contabilizados entre a noite de segunda, 24, para a manhã de terça-feira, 25: um em Rio Branco e outros três casos em Sena Madureira.
Na zona rural da Capital, a Polícia Militar foi acionada por populares que encontraram o corpo Francisco Dias de Oliveira, 41 anos, caído na Rua Américo Mateus, na Vila Albert Sampaio, BR-364. Moradores da região informaram ter ouvido tiros e logo depois o barulho de uma moto se afastando. Ou seja, a vítima deve ter sido executada por pessoa(s) de moto. O cadáver foi levado ao IML, apresentando ferimentos causados por arma de fogo
Três homicídios em Sena Madureira – Três homicídios foram registrados no município entre segunda, 24, para ontem, 25. A primeira vítima foi Rosemar de Jesus Amorim, 43 anos. Ele foi assassinado a tiros quando estava na frente de casa, sentado em uma cadeira de balanço. Sua esposa, que também estava na casa, foi atingida com um tiro no rosto. Ela foi socorrida e levada a um hospital em estado grave.
Testemunhas relataram que os atiradores que assassinaram Rosemar Amorim foram três homens, que passaram em uma moto. Ninguém conseguiu identificá-los. A polícia busca pistas que levem até algum deles. Também não se sabe se Rosemar era mesmo o alvo da execução.
A segunda vítima foi o açougueiro José Gilson da Silva, 26 anos. Seu corpo foi encontrado na manhã de ontem, 25, no Ramal Boca do Iaco, no referido município. A vítima foi vista pela última vez quando saiu do trabalho para visitar o pai, que mora em uma colônia a cerca de 40 minutos de carro da cidade, em uma região do interior de Sena meio perigosa. De lá não houve mais notícias do rapaz, até ele aparecer já morto.
Amigos não acreditam que José Gilson tenha ligações com o crime, e que sua morte teria sido um latrocínio. Mas a polícia trabalha com sua linha de investigação de que o homicídio foi uma execução, já que nenhum pertence da vítima foi levado.
Ainda na terça-feira, Carla Ferreira da Silva, de apenas 18 anos, foi morta no bairro Centro Social Urbano. A pessoa que acionou a polícia para informar ter achado o corpo de Carla, o namorado da vítima, um homem de 32 anos (cuja identidade não foi revelada), foi preso em flagrante. Ele é o principal acusado pelo homicídio da jovem.
Pessoas que conviviam com Carla contaram à polícia que ela estava grávida. O suspeito disse que não tinha certeza, mas que suspeitava da gravidez da vítima. Ele também relatou à polícia que estava bêbado na noite anterior ao crime, e não se lembrava de muita coisa. Mas negou ter memórias de matar ou mesmo agredir a namorada.