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Servidores acreanos realizam paralisação contra reformas do Governo Federal

 Pela terceira vez esse ano, os servidores acreanos e centrais sindicais foram às ruas protestar contra as reformas trabalhista e da Previdência que tramitam no Congresso Nacional, além de pedir a saída do presidente Michel Temer do cargo. O movimento desta sexta-feira, 30, também ocorreu em outros estados brasileiros.

Reunidos em frente ao Palácio do Governo, no Centro de Rio Branco, mais de dez sindicatos, entre o dos transportes, bancos, professores, Eletrobras e saúde participaram do ato.

Depois de chamarem a atenção dos populares usando carro de som e muitas faixas, os manifestante seguiram para o Terminal Urbano, que ficou interditado por alguns minutos.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Acre (Seeb-Ac), Edmar Batistela, falou sobre o movimento. “Essa é uma greve geral aderida por todas as centrais sindicais. A gente entende que é um momento de luta, não podemos aceitar essas arbitrariedades que estão acontecendo com a retirada de direitos, Reforma Trabalhista, Previdenciária e esse desmando que está acontecendo no país”.

Batistela falou ainda sobre o presidente estar sendo investigado. “Ninguém faz nada para colocar esse país nos eixos. Estamos mobilizados para uma greve geral de todas as categorias buscando barrar essas mudanças, que têm retirada de direitos. A gente sabe da dificuldade devido à pressão em cima desses servidores. O objetivo é mobilizar as categorias, a mobilização é até meio-dia e a greve geral é de 24h”, acrescentou o presidente.

A presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre), Alcilene Gurgel, explicou que a entidade continuará com as mobilizações para demonstrar aos parlamentares que a classe é contra a mudança nas regras, o que poderá resultar em danos para a sociedade.

“Nenhum direito a menos, esse é nosso objetivo. Tantas pessoas lutaram, deram o sangue, perderam suas vidas para garantir as conquistas, e, em uma canetada, querem aplicar o retrocesso aos direitos das pessoas”, protestou a sindicalista.

Ainda de acordo com o vice-presidente do SinproAcre, Edileudo Rocha, o professor conquistou aposentadoria especial se aposentando com 25 anos de contribuição, como uma forma de valorizar a classe que ensina a todos os outros profissionais.

“Mudar a regra é demonstrar o desrespeito com o professor que, com um salário miserável, tanto lutou para ensinar e oferecer uma oportunidade de formação ao futuro trabalhador”, criticou.

A direção do SinproAcre promete divulgar os nomes de todos os parlamentares que acabarem com os direitos do trabalhador.

A Gazeta do Acre: