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Tendência mundial, coworking é destaque na Expoacre 2017

Iniciativa apoiada pelo Sebrae, o coworking é um modelo de trabalho baseado no compartilhamento de espaço e recursos de escritório

Vitrine dos negócios acreanos, a Expoacre é vista com bons olhos pelos empreendedores locais. Do campo à cidade, o que é desenvolvido no Estado está presente na feira e, portanto, é um marco na economia local anualmente. Pensando nisso, inúmeros empreendedores de diferentes ramos buscam a feira para ficar mais próximos do público e divulgar seus produtos e serviços, além de novas formas de empreendedorismo. Esse é o caso do Arquiteto e Urbanista Rafael Albuquerque, idealizador do projeto Casa Urbana.

O projeto está em atividade desde 2015 no Acre e é um espaço colaborativo cujo objetivo é juntar diferentes profissionais em um mesmo ambiente de trabalho, reduzindo os custos de manutenção de uma empresa comum em até 80%, considerando custos fixos como aluguel, telefone, internet, energia elétrica, entre outros.

Atualmente, a Casa Urbana agrega 20 empresas, mas cerca de 50 já passaram por ela desde o início de sua criação. “Essa união facilita o network, os contatos e principalmente a parte de custos, porque hoje em dia o mercado para você montar o seu escritório próprio é muito complicado, a internet, a locação, o aluguel, o mobiliário. Tudo isso gera um custo fixo de mais ou menos R$ 2.500 por mês, fora os profissionais que você já tem que contratar. Então, é muito mais barato do que um espaço convencional”, explica Rafael, ao esclarecer que o conceito de coworking surgiu na Califórnia, Estados Unidos.

De acordo com o arquiteto, no início do trabalho no Acre a aceitação dos empreendedores não foi tão fácil, mas, aos poucos, foi possível fazê-los compreender que esse conceito de trabalho é uma tendência crescente em diversas partes do mundo. “No início, como em qualquer lugar com uma coisa nova, foi complicado e trabalhoso, mas hoje estamos colhendo os frutos que plantamos no passado. Estamos há um ano e meio trabalhando e o reconhecimento tem sido bastante positivo. Hoje a gente está com cerca de 70% das nossas salas ocupadas, então no início é bem difícil, mas hoje conseguimos juntar uma galera tão boa que novas empresas surgiram a partir dessa iniciativa”, revela.

 

 

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