O Jornal A GAZETA foi convidado pela Uber a participar nesta quarta-feira, 26, em São Paulo, do encontro sobre o Futuro das Cidades do Brasil. O evento reuniu a equipe de Comunicação da empresa, já considerada a Start Up mais valiosa do mundo, com jornalistas dos principais veículos de comunicação das capitais da Região Norte.
O objetivo foi pensar em estratégias de comunicação para mostrar ao público as inovações que a Uber pretende trazer não só no Brasil, mas em todo mundo, onde a empresa atua em mais de 70 países.
E quando o assunto foi o de regularização, o impasse relacionado à resistência e até proibição quanto à atuação da Uber em Rio Branco não passou batido.
De acordo com Pedro Prochno, do time da Communications, a Uber tem amparo tanto na Constituição Federal, quanto na Política Nacional de Mobilidade Urbana (que é uma lei de 2012, isto é, dois anos antes da chegada da Uber ao Brasil). E isso se reflete nas centenas de decisões judiciais favoráveis à atuação da empresa e a de seus parceiros em todo o país.
“A Uber é completamente legal no Brasil. Há três pontos logo nos primeiros artigos da nossa Constituição que defendem esse ponto de vista, que são a livre iniciativa, a livre concorrência e o direito ao trabalho. Esses são direitos constitucionais de qualquer pessoa. E são estes três pontos que dão o embalsamento para as mais de mil decisões judiciais que liberaram o funcionamento da Uber, ou seja, que garantiram o direito de motoristas parceiros trabalharem em cidades de todas as regiões do Brasil. E 23 cidades brasileiras têm liminares que suspendem os efeitos de leis proibitivas ou restritivas.”
Sobre o caso específico de Rio Branco, Pedro Prochno explica que a Uber tem acompanhado de perto a situação, e que possui uma equipe de políticas públicas atuando aqui, tentando estabelecer um diálogo constante e sempre aberto com o poder público local.
“Quando acontece um caso desse [autuações dos veículos de Ubers]- e a gente não concorda com essas apreensões e multas – a Uber presta todo o suporte necessário ao motorista parceiro para que ele possa ter seu carro liberado para voltar ao trabalho. Portanto, o motorista deve ficar tranquilo pois sabe que pode buscar suporte conosco, diante de casos assim, que vamos auxiliar para que ele possa voltar para as ruas o quanto antes”.
O comunicador também alega que para a Uber ajudar no desenvolvimento da mobilidade urbana de determinada cidade, ela precisa ter regulações abertas e inovadoras. E foi com a construção desses diálogos que a Uber construiu regulamentações bem modernas junto a cinco cidades brasileiras: São Paulo, Distrito Federal, Porto Alegre, Vitória e São José dos Campos (da qual a Uber até dedica 1% de todas as suas corridas para a prefeitura converter em benefícios que julgue necessário para a população).
Os demais temas do encontro realizado nos escritórios da Uber em São Paulo, com participação exclusiva do Jornal A GAZETA, serão abordados nas edições do jornal ao longo dos próximos dias.