Os ataques das facções criminosas diminuíram nos últimos dias devido à ação imediata e firme das forças de segurança, mas nada garante que elas não voltem a atacar, porque o problema ou causa maior não foi resolvido.
E, a rigor, só será resolvido, quando o Governo Federal colocar em execução um plano nacional e integrado de vigilância das fronteiras com os países tidos como os maiores produtores e exportadores de drogas e de armas.
Com as chacinas ocorridas em presídios do Amazonas e do Rio Grande do Norte, o Governo Federal chegou a prometer que esse plano seria deflagrado. O tempo passou, o presidente da República teve que montar um balcão de negócios para se livrar de ser denunciado e desapeado do cargo por denúncias de corrupção, e não se falou mais em tal plano.
No caso do Acre, ainda bem que o Governo do Estado, através das polícias locais, em colaboração com o Exército e a Polícia Rodoviária e Polícia Federal, tem enfrentado o problema com determinação e neutralizado em parte a ação dessas organizações criminosas. Não só com ações policiais, mas com vários programas de educação e de inserção dos jovens na sociedade.
Debates, sugestões são sempre bem vindos e necessários. Contudo, sem perder de vista que essa grave questão só será resolvida quando o Governo Federal fizer a sua parte.