Em nada desmerece o bom trabalho realizado pelas forças policiais contra os ataques das facções criminosas esses poucos casos de detidos que foram soltos, em seguida, em audiência de custódia.
A se tomar esses casos como parâmetro, as autoridades de segurança poderiam, por sua vez, fazer uma lista de dezenas de pessoas que foram presas não por furtar “calabresa”, mas por crimes graves, e uma, duas semanas depois foram detidas novamente cometendo os mesmos crimes ou até coisa pior, soltas por alguma instância judicial. Há poucos dias, aqui na Capital, a polícia prendeu um desses “inocentes” portando uma metralhadora de fabricação tcheca.
É justamente essa complacência de um Código Penal obsoleto que tem levado muitos policiais a reclamar que estão “enxugando gelo” no combate à criminalidade, expondo as próprias vidas e a segurança de suas famílias.
Evidentemente que, diante da grave situação por que passa o país, e por inclusão o Acre, com as ações dessas famigeradas facções criminosas, o bom senso recomenda que os diversos poderes unam forças, como fez o governador Tião Viana ao se reunir com representantes dos poderes aqui no Estado.
Não somente isso, mas que também cobrem a devida responsabilidade do Governo Federal, que é o principal responsável pela guarnição das fronteiras, por onde entram as drogas e armas e que até agora permanece omisso.