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Defesa Civil descarta risco de desabastecimento: “Todos os anos o rio baixa bastante”

A Defesa Civil Estadual informou que o baixo nível do Rio Madeira neste período, conhecido como “Verão Amazônico”, é considerado normal. Por isso, o órgão descarta risco de desabastecimento de produtos, como combustíveis e alimentos vindos de outros estados.

Nesta segunda-feira, 7, o manancial registrou a marca de 10,08 metros na Vila do Abunã, próximo a Porto Velho (RO). O órgão não informou a medição atualizada desta terça, 8. Apesar do baixo nível, a situação é considerada melhor do que ano passado, quando as águas alcançaram 8,87 metros nessa mesma data.

No local onde ocorre a travessia de caminhões e outros veículos através de balsa, centenas de motoristas reclamam da espera para conseguir atravessar o rio. A demora no transporte tem gerado filas quilométricas.

O internauta Wiverson Oliveira publicou em sua rede social nesta segunda, 7, vídeos mostrando a situação enfrentada pelos motoristas. Nas imagens é possível observar o baixo nível do rio, e as filas de caminhões.

“Tô aqui esperando a minha vez de embarcar na balsa. Já estamos há mais de 1h30 esperando. A situação aqui está bem crítica. Pra você que está vindo para Porto Velho essa é a situação, é bom ter paciência que tudo dá certo”.

O coordenador da Defesa Civil, o coronel Carlos Batista, explica que neste período a empresa responsável pelo transporte de balsa precisa aumentar a rampa de atracagem, gerando demora na travessia dos veículos.

“Todos os anos nesse período o Rio Madeira baixa bastante, formando bancos de areia. Por isso é preciso aumentar o prolongamento da rampa e isso demora algum tempo, essa demora faz com que formem filas de caminhões. Ano passado o rio chegou a níveis baixíssimos, mas não tivemos problemas de desabastecimento, somente com a demora da balsa”, explicou.

Em nota, o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) também afirmou que não há risco de desabastecimento de combustíveis no estado por enquanto. O que pode existir é a redução do estoque em alguns postos, devido ao atraso em média de 24 horas na travessia das carretas que trazem os produtos.

“Ressaltamos mais uma vez, que risco de desabastecimento não há, por enquanto. Esse é mais um momento importante para cobrarmos das autoridades celeridade na obra da ponte sobre o rio Madeira. Construção essa, que tardou a iniciar e que precisa de agilidade para ser concluída”.

FOTO -SITE RONDONIA AO VIVO
A Gazeta do Acre: