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Eber Machado fala sobre a necessidade de fortalecer a fiscalização nas fronteiras do Acre

O 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Eber Machado (PSDC), na sessão de terça-feira, 15, comentou acerca do aumento no índice de criminalidade no Estado. Ele pontuou que o tema não pode ser afastado das discussões do Parlamento acreano, porém, também cobrou ações mais efetivas do governo federal.

“Sabemos que a violência atualmente é um debate nacional, não é uma questão apenas do Acre. Nós, enquanto parlamentares, podemos contribuir de maneira positiva para o enfrentamento desse câncer, desse mal”, disse ao destacar as ações do governo do Acre.

“Não podemos dizer que o governador Tião Viana não tem sido corajoso, porque isso ele tem sido, e muito. O Acre foi o sexto estado brasileiro a implantar bloqueadores de celular nos presídios, isso é um ato de coragem, isso é enfrentar e combater de frente a criminalidade. A ação policial também tem sido importante neste momento. O trabalho das polícias tem sido essencial. Nossos policiais estão sendo uns guerreiros e esse reconhecimento deve ser feito”, enfatizou.

O deputado frisou que o governo federal falha no sistema de segurança do país, especificamente nas áreas de fronteira. Ele citou o Acre como exemplo e disse que o Brasil erra quando não prioriza as fiscalizações na fronteira.

“O Brasil ainda não entendeu que é mais fácil combater as drogas na fronteira enquanto ela é apenas um pacote, pois se entrar no país se transforma em um traficante armado, endinheirado e controlando parcelas imensas da população nas periferias. Temos que chamar a responsabilidade do governo federal para a realização de ações mais positivas e que façam a diferença na vida da população.”

Eber frisa que a fragilidade na fronteira tem gerado sérios problemas com o tráfico de drogas. “O aumento da violência tem sim ligação com o tráfico de drogas. Fazemos fronteira com os países que mais produzem e consomem drogas, por isso insisto que o governo federal mude sua estratégia. O que queremos é sair de casa com nossas famílias e ter a certeza de que estamos seguro e essa segurança deve ser dado pelos nossos governantes”, finalizou.

A Gazeta do Acre: