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Exército apreende mais de mil itens durante ‘Operação Plácido’ dentro de presídios do Acre

A 17ª Brigada de Infantaria de Selva divulgou na tarde desta quinta-feira, 17, os resultados da Operação Plácido, que detectou o uso de objetos ilícitos como telefones e drogas e também possíveis ações criminosas de detentos em três unidades prisionais do estado.

O Exército informou que a operação atende uma solicitação do governo do Acre e ocorre de acordo com o Decreto Presidencial de 17 de janeiro de 2017, onde foi autorizado o emprego das forças armadas para garantir a lei e ordem nos presídios do país.

A operação começou na terça-feira, 15, na Unidade Penitenciária Evaristo de Morais, no interior do Acre. Foram encontrados dentro do presídio, 5 tabletes de substâncias suspeitas (provavelmente entorpecentes), 49 isqueiros, 147 objetos cortantes e mais perfurantes, que poderiam ser utilizados como arma, além de 51 pacotes de fumo, 51 cachimbos improvisados para drogas, dois aparelhos celulares, 1 chip de celular além de outros objetos proibidos na unidade.

O segundo presídio a passar pela varredura, na quarta-feira, 16, foi o de Senador Guiomard. Durante a operação, foram apreendidos 48 isqueiros, 277 objetos cortantes e mais 67 perfurantes, 4 pêndulos para drogas, 32 pacotes de fumo, 11 cachimbos improvisados para drogas, 1 carregador de celular, além de outros objetos proibidos dentro da unidade.

Em Rio Branco, passou pela revista a Unidade Penitenciária 4, com o regime fechado 3 e semiaberto 2. Na unidade havia 8 tabletes de substâncias suspeitas (provavelmente entorpecentes), 22 isqueiros, 72 objetos cortantes e mais 67 perfurantes, 2 pacotes de fumo, 2 cachimbos para drogas, 5 celulares, 4 carregadores de celular e 6 chips de celular.

Participaram da operação 269 militares das Forças Armadas e cerca de 130 integrantes dos órgãos de Segurança Pública e agências estaduais. O general José Eduardo Leal Oliveira, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, diz que a medida faz parte de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

O Exército informou ainda que o Estado será o responsável por dar o destino certo aos materiais apreendidos na operação.

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