Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Jesus Sérgio critica obra do Dnit na BR-364 e diz que caminhões atolam com chuva de verão

A recuperação da BR-364 voltou ao centro do debate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na sessão de terça-feira, 15. O deputado Jesus Sérgio (PDT) criticou o trabalho realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na rodovia.

“Quase toda semana eu toco nesse assunto aqui nesta Casa. Semana passada, inclusive, falei que quando chegasse o inverno, a estrada viraria um lamaçal, pois a forma como a estrada está sendo reconstruída é inviável. Apenas com terraplanagem e sem tratamento. Toda vez que chover é um risco andar pela BR-364 por causa dos acidentes”, frisou o deputado.

Jesus Sérgio disse ainda que caminhões já estariam atolando na rodovia. “Recebi notícias de que caminhões estão atolando. Imagina só, em pleno verão uma coisa dessa acontecendo. Uma chuvinha de verão não é para criar o transtorno que criou”.

O parlamentar cobrou um posicionamento do parlamento estadual quanto ao assunto. “Nós não podemos ficar aqui parados. Nós, dessa casa, temos que cobrar dos nossos deputados federais e senadores, algo mais enérgico do Dnit nacional. Não podemos ficar simplesmente inertes vendo a estrada fechar”.

O pedetista lembrou que muitas famílias serão prejudicadas caso a rodovia feche. “Isso será a pior coisa que pode acontecer para os moradores do interior, ver a estrada fechar. Ficarão isolados, desabastecidos e o produtor rural não terá como escoar seus produtos. A economia do Estado também está em risco.

Por fim, Jesus Sérgio relata que conversou com o diretor do Dnit local, Thiago Caetano, e obteve a informação de que até o final de agosto seriam colocadas pedras ao longo da estrada. “No Dnit tive a informação de que até o final do mês de agosto a empresa que ganhou a licitação para recuperação da BR contrataria mais caminhões para carregar pedras para estrada. Imagino que precise no mínimo de 100 caminhões para fazer duas frentes de trabalho. O diretor disse que tem 50, mas eu não vi esses caminhões. Vi no máximo cinco. Se não for tomada uma atitude, a estrada vai fechar”.

Sair da versão mobile