Dois irmãos com a ajuda de outras duas menores idade, foram apresentados como acusados da morte do agente penitenciário Humberto Furtado Júnior, 30 anos, ocorrido na sexta-feira, 25. O delegado Pedro Resende, responsável pelas investigações, deu maiores detalhes sobre o crime. A apresentação dos acusados ocorreu na delegacia da 4ª Regional, localizada no Tucumã, na tarde desta segunda-feira, 28.
O agente foi encontrado morto com um tiro na cabeça, na rua da Sanacre, na zona rural do município de Bujari. Segundo as investigações, Diego Oliveira da Silva, de 30 anos, seria o responsável pelo disparo que matou o agente penitenciário.
Segundo o delegado ele teria envolvimento com a facção criminosa, PCC. Além disso, o irmão de Diego, Fagner Miller de Oliveira,22 anos, teria sido o mentor do crime.
Segundo o delegado, o grupo queria a arma do agente, identificada como uma pistola Glock, de calibre restrito, que foi localizada durante a prisão do quarteto.
“A prisão desses suspeitos foi em tempo recorde. Desde o dia do fato a polícia não parou de trabalhar e através de investigações chegamos a esses primeiros quatro suspeitos ligados diretamente ao crime. Então fica aí a resposta dos que diziam que nós não estávamos fazendo nada e hoje mostramos o resultado do nosso trabalho”, disse Resende.
Além da prisão dos quatro acusados, o delegado explicou que outras pessoas podem ser presas a qualquer momento. “Tem mais uma ou duas prisões de envolvidos no crime que podem ocorrer.
Nas redes sociais, o agente mostrava seus equipamentos e como utilizava os instrumentos de trabalho.
Humberto é o segundo agente penitenciário morto em 2017. No início do ano o agente penitenciário Romario Cavalcante Alexandrino, de 28 anos, morreu após sofrer uma emboscada dentro da própria casa, na Vila do V, em Porto Acre, interior do Acre.