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Lei de Murphy

Quantas vezes, por amar um lugar ou uma pessoa nos sujeitamos a enfrentar as maiores dificuldades, cansaço e batalhas? Falo sujeitar, porque muitas vezes, você faz até o que não quer ou o que não concorda para o bem comum. Passar por cima de seus valores, tantas e tantas tem seu preço.

Escolhas como essas são difíceis no meio corporativo. Hoje cada um olha para seu próprio umbigo. Seu próprio “sucesso”. Pessoas assim esquecem (ou não sabem) que é necessária a participação de outros fatores nessa equação. A falta de espírito corporativo mina relações já consolidadas. E não deixa que novas se estabeleçam.

As pessoas tidas como mais boazinhas, bobazinhas, estepes ou segundo plano são as responsáveis pela viagem tranquila e sem turbulências. Na teoria isso é muito fácil e bonito. Na prática, a Lei de Murphy, impera e como ela mesma diz: “Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível”.

Precisa falar mais alguma coisa? As dificuldades, turbulências, terremotos vividos durante uma experiência seja ela profissional ou pessoal, nunca terão o mesmo peso e impacto para você que precisou enfrentar tudo isso sozinha. E no final o pãozinho francês quentinho e crocante chegou ao consumidor mais exigente.
Dos aprendizados que o jornalismo me mostrou é que se você puder fazer algo por alguém, faça e fique em silêncio. A parte do não sair fazendo postagens das redes sociais, aprendi em casa. Mas, não espere nada em troca, caso contrário, você tem uma grande chance de se desapontar. E é melhor se surpreender com o melhor do que amargar uma longa e dolorosa espera.

Mais uma vez, a Lei de Murphy nos ensina: o pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.

Ou ainda, se você for esperar o motivo certo para fazer alguma coisa, nunca fará nada, ninguém nunca está ouvindo, até você cometer um erro. E sorria sempre! Afinal amanhã será pior.

Se for fazer algo, faça para se orgulhar, para aprender ou ainda para ter experiência. São histórias assim que podem encantar seus filhos e netos. Não vale a pena, nos dias de hoje, se empenhar para realizar algo que há pouco tempo, ninguém vai saber quem fez, apenas que estará feito.

“O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada”

A Gazeta do Acre: