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Lugares

Lugares tem rostos, tem personalidade e identidade. Lugares nos conquistam ou nos afastam.

Quando você viaja, além dos passeios, as pessoas acabam marcando a experiência muito mais do que qualquer outro fator. E é muito bom derrubar esteriótipos.
Quem mais para saber que os esteriótipos são uma forma simplória de descrever o Acre? “No Acre só tem índio”, “O Acre não existe”, e por aí vai.

No entanto, muitas vezes, nós somos os primeiros a colocar o preconceito à mostra contra outros estados.

Quando comentei com amigos sobre uma viagem ao Rio de Janeiro, choveu de gente falando que o povo carioca é tudo metido a esperto e malandro. Falaram tanto da violência que quase compro uma taser. Contudo, cheguei e me deparei com o povo mais acolhedor do país.

Da mesma forma aconteceu quando fui para São Paulo. Pensei que lá a poluição iria me causar um câncer de pulmão. A “monstrópolis”, como um amigo costuma chamar a cidade, é na verdade um belo charme e as pessoas são extremamente educadas. A arte vive no lugar.

Nos lugares por onde passei no Nordeste vi muitos trabalhadores, gente que não faz corpo mole e que tem um dos melhores serviços hoteleiros que já vi. Essa história de que são preguiçosos é puro preconceito.

E como não se apaixonar por Manaus? Ir lá é certeza de querer voltar. Uma cultura incrível e linda!
Viajar não tem a ver com riqueza. Se você nunca saiu da sua cidade, planeje-se e conheça novos lugares, conheça novas culturas e novas pessoas.

Viajar pode ampliar sua forma de ver as coisas e te dar uma bagagem de aventuras sem igual.

Meu conselho é ir aos lugares que você sonha e criar seus próprios conceitos sobre eles. Não se deixe levar cem por cento pelo que escuta dos outros ou pelo que passa na televisão. Veja e sinta o lugar você mesmo.
O mundo te espera.

 

“Meu conselho é ir aos lugares que você sonha e criar seus próprios conceitos sobre eles”

A Gazeta do Acre: