*Feriadão arrastado, compriiiiido…
*Só de tranquilo não teve é nada.
*Enquanto o mundo parava, apreensivo, para acompanhar as consequências do furacão Irma, no Caribe e nos Estados Unidos…
*No Brasil, o furacão Lava Jato seguiu contabilizando os estragos incalculáveis na política e na economia do país.
*E depois da prisão de dois delatores da operação, o empresário Joesley Batista e o diretor de relações institucionais do grupo J&F, Ricardo Saud, a semana começou tensa, movimentada…
* Primeiro, pela nova denúncia do MPF contra o ex-presidente Lula, por corrupção passiva (esta, no âmbito Operação Zelotes).
*Segundo, com a suspensão do acordo de leniência entre os executivos da J&F e o MPF;
*E, terceiro, com os burburinhos sobre uma provável denúncia do procurador Rodrigo Janot contra o atual presidente Michel Temer.
*Sobre a nova denúncia da PGR, embora o Palácio do Planalto esteja ainda mais otimista com a possibilidade de barrá-la na Câmara, após a prisão de Joesley;
*Vale destacar a opinião sensata do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre as delações de um dos donos da JBS.
*Para FHC, o fato de a pessoa ser um “fanfarrão”, “e é bastante fanfarrão”, opinou ele sobre Joesley Batista, não é suficiente para anular os indícios, “se os indícios levarem a uma coisa mais concreta que a palavra dele”.
* (E, neste caso, levam).
*Enfim…
*Pobre Brasil.
*E o feriadão também foi agitado, na editoria policial local, com mortes violentíssimas, atribuídas à atuação de facções criminosas no Estado.
*Mais grave ainda:
*A violência, agora, passa a atingir gravemente, “por engano”, pessoas inocentes, trabalhadores, crianças até.
*Depois do caso chocante do bebê de um ano que foi atingido com um tiro no rosto;
*E da universitária assassinada, em Capixaba, por um homem encapuzado que invadiu a casa dela;
*Outro jovem de 21 anos foi morto com um tiro na cabeça, em Rio Branco, e, segundo a própria polícia, não se tratava de alguém ligado às facções.
* “Era um pai de família, uma pessoa trabalhadora”, como descreveu o delegado responsável pelas investigações.
*E continuou:
* “Infelizmente, estamos vendo pessoas que nada tem a ver com o crime sendo vítimas nessa guerra”.
*Era questão de tempo para acontecer.
*Sensível, atualíssima e muito bem produzida a campanha do Ministério Público Estado pela prevenção do suicídio.
* “Um assunto tão silencioso que só tem um jeito de ser enfrentado: falando sobre ele”.
*É isso aí.
*Com responsabilidade, seriedade, empatia…
*Atitudes tão raras hoje em dia…
*Mas, é preciso seguir na luta.
*Vamos em frente.