X

Gazetinhas – 12/09/2017

*Feriadão arrastado, compriiiiido…

*Só de tranquilo não teve é nada.

*Enquanto o mundo parava, apreensivo, para acompanhar as consequências do furacão Irma, no Caribe e nos Estados Unidos…

*No Brasil, o furacão Lava Jato seguiu contabilizando os estragos incalculáveis na política e na economia do país.

*E depois da prisão de dois delatores da operação, o empresário Joesley Batista e o diretor de relações institucionais do grupo J&F, Ricardo Saud, a semana começou tensa, movimentada…

* Primeiro, pela nova denúncia do MPF contra o ex-presidente Lula, por corrupção passiva (esta, no âmbito Operação Zelotes).

*Segundo, com a suspensão do acordo de leniência entre os executivos da J&F e o MPF;

*E, terceiro, com os burburinhos sobre uma provável denúncia do procurador Rodrigo Janot contra o atual presidente Michel Temer.

*Sobre a nova denúncia da PGR, embora o Palácio do Planalto esteja ainda mais otimista com a possibilidade de barrá-la na Câmara, após a prisão de Joesley;

*Vale destacar a opinião sensata do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre as delações de um dos donos da JBS.

*Para FHC, o fato de a pessoa ser um “fanfarrão”, “e é bastante fanfarrão”, opinou ele sobre Joesley Batista, não é suficiente para anular os indícios, “se os indícios levarem a uma coisa mais concreta que a palavra dele”.

* (E, neste caso, levam).

*Enfim…

*Pobre Brasil.

*E o feriadão também foi agitado, na editoria policial local, com mortes violentíssimas, atribuídas à atuação de facções criminosas no Estado.

*Mais grave ainda:

*A violência, agora, passa a atingir gravemente, “por engano”, pessoas inocentes, trabalhadores, crianças até.

*Depois do caso chocante do bebê de um ano que foi atingido com um tiro no rosto;

*E da universitária assassinada, em Capixaba, por um homem encapuzado que invadiu a casa dela;

*Outro jovem de 21 anos foi morto com um tiro na cabeça, em Rio Branco, e, segundo a própria polícia, não se tratava de alguém ligado às facções.

* “Era um pai de família, uma pessoa trabalhadora”, como descreveu o delegado responsável pelas investigações.

*E continuou:

* “Infelizmente, estamos vendo pessoas que nada tem a ver com o crime sendo vítimas nessa guerra”.

*Era questão de tempo para acontecer.

*Sensível, atualíssima e muito bem produzida a campanha do Ministério Público Estado pela prevenção do suicídio.

* “Um assunto tão silencioso que só tem um jeito de ser enfrentado: falando sobre ele”.

*É isso aí.

*Com responsabilidade, seriedade, empatia…

*Atitudes tão raras hoje em dia…

*Mas, é preciso seguir na luta.

*Vamos em frente.

Categories: Gazetinhas
A Gazeta do Acre: