*Rapazzzz…
*Deu ruim.
*O caldo entornou de vez no caldeirão da escolha do vice de Gladson Cameli.
*A nova confusão começou poucas horas depois de o PSDB divulgar uma nota à imprensa, afirmando que Gladson garantia ao partido a vaga de vice na chapa majoritária.
*O problema é que ou o deputado major Rocha entendeu mal; ou o senador Gladson Cameli expressou-se de modo errado.
*Tsc, tsc, tsc.
*E, na mesma noite, o senador progressista apressou-se em desmentir a notícia, esclarecendo que a decisão não havia sido tomada;
*E que, embora tivesse “simpatia” pelos nomes indicados pelos tucanos, ainda seria preciso chegar a um consenso com os democratas, que também estão pleiteando a indicação e devem ser encaixados na aliança.
*Ou seja: tudo de volta à estaca zero.
*Aquela lengalenga de sempre.
*Deputado major Rocha não gostou nada de ter sido desmentido publicamente;
*E, melindroso que é, afirmou que não será empecilho para que o DEM faça a indicação à vaga de vice…
*Que não tem “nada contra o Gladson, nada contra o PP…”;
*Mas, contudo, todavia…
*Que, a partir de agora, o PSDB irá “reavaliar todo o processo”, o que pode significar a retomada de um projeto de uma candidatura ao governo.
*Afinal, disse ele: “Não dá pra se tratar política com molecagem”…
*Arre.
*E continuou:
* “É preciso ter palavra. Não dá pra fazer compromisso com três ou quatro pessoas ao mesmo tempo”.
*Valei-me.
*Major Rocha sendo major Rocha.
*Não dava pra lavar a roupa suja dentro de casa, deputado?
*E a PTzada vai à loucura.
*Mal entendidos, picuinhas pessoais e destemperos à parte…
*O fato é que o jogo do contente do PP e do PMDB de prorrogar a discussão sobre a vaga de vice para 2018, definitivamente, não dá mais certo.
*Gladson está certo quando diz que está fazendo uma composição com 14 partidos e que é preciso “ter maturidade” pra isso.
*Mas, engana-se quando pensa que o consenso (e o bom senso) deverá partir dos demais partidos, sem que a responsabilidade recaia sobre ele.
*Ainda mais em se tratando do PSDB, de major Rocha, e do DEM, de Tião Bocalom.
*O senador, como líder que quer ser de uma chapa majoritária única, terá, sim, que chamar a responsabilidade para si e provar que é capaz de costurar as alianças que forem mais fortes dentro da disputa.
*Caso contrário, a pressão dos partidos irá desencadear uma guerra interna com consequências imprevisíveis.
*Ou melhor:
*Previsíveis (até demais), considerando o histórico da desunião e do mesmo tipo de disputas pessoais, nas eleições dos últimos 20 anos.
*Enfim…
*Façam suas apostas.
*O jogo já começou.