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Gazetinhas – 17/09/2017

*Rapazzzz…

*Deu ruim.

*O caldo entornou de vez no caldeirão da escolha do vice de Gladson Cameli.

*A nova confusão começou poucas horas depois de o PSDB divulgar uma nota à imprensa, afirmando que Gladson garantia ao partido a vaga de vice na chapa majoritária.

*O problema é que ou o deputado major Rocha entendeu mal; ou o senador Gladson Cameli expressou-se de modo errado.

*Tsc, tsc, tsc.

*E, na mesma noite, o senador progressista apressou-se em desmentir a notícia, esclarecendo que a decisão não havia sido tomada;

*E que, embora tivesse “simpatia” pelos nomes indicados pelos tucanos, ainda seria preciso chegar a um consenso com os democratas, que também estão pleiteando a indicação e devem ser encaixados na aliança.

*Ou seja: tudo de volta à estaca zero.

*Aquela lengalenga de sempre.

*Deputado major Rocha não gostou nada de ter sido desmentido publicamente;

*E, melindroso que é, afirmou que não será empecilho para que o DEM faça a indicação à vaga de vice…

*Que não tem “nada contra o Gladson, nada contra o PP…”;

*Mas, contudo, todavia…

*Que, a partir de agora, o PSDB irá “reavaliar todo o processo”, o que pode significar a retomada de um projeto de uma candidatura ao governo.

*Afinal, disse ele: “Não dá pra se tratar política com molecagem”…

*Arre.

*E continuou:

* “É preciso ter palavra. Não dá pra fazer compromisso com três ou quatro pessoas ao mesmo tempo”.

*Valei-me.

*Major Rocha sendo major Rocha.

*Não dava pra lavar a roupa suja dentro de casa, deputado?

*E a PTzada vai à loucura.

*Mal entendidos, picuinhas pessoais e destemperos à parte…

*O fato é que o jogo do contente do PP e do PMDB de prorrogar a discussão sobre a vaga de vice para 2018, definitivamente, não dá mais certo.

*Gladson está certo quando diz que está fazendo uma composição com 14 partidos e que é preciso “ter maturidade” pra isso.

*Mas, engana-se quando pensa que o consenso (e o bom senso) deverá partir dos demais partidos, sem que a responsabilidade recaia sobre ele.

*Ainda mais em se tratando do PSDB, de major Rocha, e do DEM, de Tião Bocalom.

*O senador, como líder que quer ser de uma chapa majoritária única, terá, sim, que chamar a responsabilidade para si e provar que é capaz de costurar as alianças que forem mais fortes dentro da disputa.

*Caso contrário, a pressão dos partidos irá desencadear uma guerra interna com consequências imprevisíveis.

*Ou melhor:

*Previsíveis (até demais), considerando o histórico da desunião e do mesmo tipo de disputas pessoais, nas eleições dos últimos 20 anos.

*Enfim…

*Façam suas apostas.

*O jogo já começou.

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