As férias dos sonhos ao lado dos familiares acabaram se tornando uma verdadeira dor de cabeça e um prejuízo financeiro.
Cerca de quinze pessoas se encontraram na delegacia do Tucumã para registrar Boletim de Ocorrência contra uma agência de viagens da mesma localidade. Até o momento, o que se calcula é que cerca de 250 pessoas foram vítimas de um possível golpe de estelionato, que é capitulado como crime contra o patrimônio (Título II, Capítulo VI, Artigo 171), sendo definido como “obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento”.
As vítimas são as mais diversas. Para uns, a atendente da agência contou que a agência abriu processo de falência e estaria devolvendo os valores. Em outro ponto, ela afirma que a empresa estaria financeiramente prejudicada e, a cada dois clientes, a agência pagava uma passagem.
Segundo informações extra-oficiais, a empresa estaria no nome do esposo da, até então, atendente da agência, que terceirizava a compra das passagens. Uma das vítimas buscou informações com os dados da empresa e descobriu que o local não possuía mais nada, muito menos processo de falência.
Uma das vítimas, Bruno Maia, planejou-se para participar do Rock in Rio. Ele havia pagado a estadia, juntamente com amigos, no valor de R$3 mil e as passagens a R$600, em março deste ano.
“É frustrante chegar na véspera da viagem e descobrir isso. Só queremos as passagens para participar do evento, pois tudo já está pago. Vamos registrar o boletim de ocorrência e denunciar na Defla, mas estamos quase na certeza de que não participaremos do evento e que não dará em nada”, desabafou Bruno.
Guarnições da Polícia Militar foram acionadas para evitar a fuga da proprietária e a encaminharam para a Delegacia de Flagrantes para uma possível detenção, conforme o entendimento do delegado de plantão.