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Comissão da Aleac debate “apagões” com institucional da Operadora Oi

Atendendo a um pedido da presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputada Doutora Juliana (PRB), o diretor de relações institucionais da operadora OI, João Tavares, esteve no Poder Legislativo na quinta-feira, 14, para prestar esclarecimentos acerca dos constantes “apagões” dos serviços prestados pela empresa no Vale do Juruá, especificamente.

“Esse encontro é fruto das constantes reclamações sobre os serviços prestados de telefonia e internet. Recebemos essas reclamações por meio de telefonemas, através das redes sociais ou até mesmo pessoas nos procuraram na Assembleia para falar dessas falhas. São regiões que já são isoladas do ponto de vista terrestre e também se sentem isoladas por conta da interrupção dos serviços de telefonia e internet”, pontua.

A diretora da Divisão de Fiscalização do Procon/Acre, Francisca Britto, disse que o órgão tem feito um trabalho junto às operadoras de telefonia e internet no sentido de resguardar os direitos dos consumidores. Entretanto, esse diálogo nem sempre é atendido como previsto nos acordos com as operadoras.

Em relação às constantes falhas no sistema da Operadora OI no Vale do Juruá, o diretor de relações institucionais da empresa, João Tavares, disse que atos de vandalismo foram os responsáveis pelos apagões. Ele defendeu a criação de uma rota alternativa no sentido de proteger os cabos de fibra óptica. João Tavares assegurou que investimentos estão sendo feitos para a melhoria dos serviços.

Finalizando, o titular da Promotoria de Justiça Especializada de Defesa dos Direitos do Consumidor do Ministério Público do Acre (MPAC), promotor Marcos Aurélio Ribeiro, disse que órgão tem atuado arduamente para garantir os direitos dos consumidores. Entretanto, ele acredita que o caminho do diálogo seja a melhor forma para assegurar a melhoria dos serviços. “O melhor caminho é a conversa, ver o que a empresas podem fazer em termos de melhorias, investimentos e crie-se um plano de contingência”, salienta.

 

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