A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou na segunda-feira, 4, com dois pedidos de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. O fato ocorreu após o juiz federal Sergio Moro negar a suspensão dos interrogatórios de um processo em que Lula é réu. O depoimento de Lula está marcado para o dia 13.
Através de uma postagem no Twitter, o advogado Cristiano Zanin Martins disse que fez a solicitação ‘para que seja reconhecido mais um cerceamento à defesa de Lula’ por Moro.
“A garantia da paridade de armas é fundamental para a legitimidade do processo penal. A defesa deve ter acesso a tudo que é dado ao Ministério Público Federal”, disse Zanin Martins.
Na última sexta-feira, 1º, a defesa do ex-presidente pediu o adiamento dos interrogatórios até que tivesse acesso a uma série de documentos em poder do MPF, como o acordo de leniência da Odebrecht, e a uma tradução juramentada de documentos anexados pela defesa do empresário Marcelo Odebrecht, também réu na ação penal.
Com a justificativa de que não havia base legal para a pretensão, Moro negou o pedido. “Seria mais útil manter os depoimentos porque vários dos questionamentos da defesa sobre os documentos “poderão ser formulados aos acusados em seus interrogatórios”. (Com informações do Portal UOL)