Os possíveis problemas na área de segurança pública no Estado voltaram ao centro do debate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na manhã de quinta-feira, 28. O embate começou quando o oposicionista Gehlen Diniz (PP) teceu comentários a respeito do secretário de Segurança, Emylson Farias.
“Se não podemos chamar o secretário para explicar os motivos de a violência ter aumentado no Estado e quais trabalhos estão sendo realizados para combater a criminalidade, não sei qual seria nossa função como legisladores”, falou.
Ao defender o gestor, o deputado Eber Machado (PSDC) frisou que o aumento na violência também ocorre em outros estados. Ele citou que o Rio de janeiro enfrenta uma grave crise na segurança devido ao enfrentamento às facções criminosas. “Essa não é uma questão somente do Acre, é nacional. O secretário Emylson está de parabéns, primeiramente pela coragem que ele tem de ser secretário de uma das pastas mais delicadas do atual governo. Segundo, por não se abater a críticas e continuar trabalhando em prol da nossa população”, disse.
Contrariado com a defesa de Machado, Gehlen Diniz acusou o parlamentar da situação de fazer campanha com o assunto. “Essas falas parabenizando o secretário é porque ele é pré-candidato a vice-governador. O deputado Eber esqueceu de tomar o remédio dele e veio aqui na tribuna falar asneiras”.
Eber, por sua vez, alegando ter sido humilhado pelo colega de parlamento, chorou na tribuna. “Quando vossa excelência sai do debate normal para o pessoal é ruim. Vossa excelência me chamou de louco. Todo mundo sabe qual o significado dessa palavra. É uma palavra muito forte. Vossa excelência se apequena ao tentar humilhar um colega. Tomo remédio sim deputado, para hipertensão. Portanto, me respeite”, finalizou.