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Deputados da situação e oposição criticam o trabalho do DNIT na recuperação da BR-364

A recuperação da BR-364 voltou a ser tema de debate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na sessão de quarta-feira, 13. Deputados da situação e oposição criticaram o trabalho realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na rodovia. O receio, de acordo com os parlamentares, é que a estrada feche antes mesmo do inverno chegar.

O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) ressaltou que o Dnit estaria com as obras atrasadas. Ele disse que não sabe onde os serviços de recuperação estão sendo executados. “Só se vê a conversa: a estrada vai sair. Precisamos ver isso na realidade, com máquinas trabalhando e colocando o asfalto onde foi retirado, porque de conversa tá todo mundo de saco cheio, ninguém aguenta mais de tanta conversa”, disse.

Gonzaga frisou que estará realizando uma audiência pública a fim de que o superintendente do Dnit possa explicar o andamento da obra. “Estou solicitando uma audiência pública para o superintendente explicar qual a real situação. É só promessa”.

O deputado da base governista, Jesus Sérgio (PDT), também fez criticas ao órgão. Ele voltou a questionar o porquê o Dnit não iniciou a obra pelo trecho mais crítico. “Quero manifestar minha indignação em relação à situação crítica em que se encontra a BR. Próximo a Tarauacá é um atoleiro só, o superintendente do Dnit garantiu que as obras já estariam avançadas e o que podemos ver é um abandono, barro e lama por todo lado”, alegou.

O deputado Jonas Lima (PT) foi outro deputado que apontou os problemas do Dnit com relação à obra de recuperação da BR-364. Ele disse que faltam máquinas trabalhando no trecho de Tarauacá a Cruzeiro do Sul devido o vencimento da licitação. Para o petista, o DNIT já tinha que ter repactuado com a empresa para cancelar parte do contrato para outras empresas entrarem na obra.

“A população de Vale do Purus e Vale do Juruá é quem vai sofrer. Se essa BR fechar vai ser um caos. Os empresários do Vale do Juruá não estão preparados. Hoje eles não têm mais balsa e capital de giro para colocar mercadorias em balsas e passar 40 dias para receber a mercadoria. Nós tínhamos que fazer uma conversa com o governo a respeito da BR”. Falou.

Jesus Sérgio

 

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