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Motofretistas realizam nova manifestação no Centro da cidade

Motofretistas realizam nova manifestação no Centro da cidade

 

Quem precisou trafegar pelo Centro de Rio Branco na manhã desta segunda-feira, 18, precisou ter muita paciência. Isso porque os motofretistas bloquearam a Rua Rui Barbosa e o cruzamento das avenidas Ceará com a Getúlio Vargas.

De mãos dadas, a categoria bloqueou o trânsito que resultou num engarrafamento grande. O objetivo deles é resolver o impasse com a Prefeitura de Rio Branco, além de reclamar sobre o tratamento que a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Rbtrans) oferece aos profissionais.

O presidente do Sindicato dos Motofretistas, Cleildo da Silva, ressaltou que a categoria deseja que outras categorias do transporte público sejam fiscalizadas com o mesmo rigor. Além de querer o direito de transportar pessoas, bem como o serviço do frete.

“Fizemos tudo que a prefeitura pediu, alteramos tudo que foi ordenado. No entanto, continuamos vendo outras categorias exercendo a nossa função sem ser penalizada”, disse.

Essa não é a primeira vez que os motofretistas realizam uma manifestação em Rio Branco. Há menos de um mês, durante outro movimento, o presidente do sindicato ressaltou que essa luta já completa dois anos.

Sobre o assunto, o diretor da Rbtrans, Gabriel Forneck, informou que a prefeitura está dentro da lei. “O que os motofretistas querem é persistir em transportar passageiros e isso não vai ser autorizado porque temos que cumprir a lei. Eles já perderam mais um processo no Tribunal de Justiça por unanimidade. A prefeitura está dentro da lei”, afirmou.

 Enquanto isso…

A autônoma Rosa Maria Maciel reclamou que devido ao trânsito formado com a manifestação, ela perdeu uma consulta médica. “Saí até com bastante antecedência, mas, quando estava perto do Centro ficou tudo travado e precisava ir ao Segundo Distrito. Pela demora, eu acabei perdendo a consulta. Agora é tentar outro dia”, desabafou.

De acordo com o motorista Pablo Gonçalves, a categoria tem todo o direito de protestar. “Mas, isso não justifica atrapalhar a rotina de outras pessoas”, completou.

 

 

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