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ONG acreana está entre as 100 melhores do Brasil, aponta Instituto Doar

Com quase 29 anos de história, a Associação SOS Amazônia está entre as 100 organizações reconhecidas como as melhores ONGs do Brasil. A entidade participou da primeira edição do prêmio #MelhoresOngs – uma iniciativa do Instituto Doar e da Revista Época.

O prêmio visa reconhecer boas práticas de gestão e transparência no terceiro setor e incentivar a cultura de doação no Brasil. No total, mais de 1500 organizações participaram da seletiva.

Para o secretário geral da SOS Amazônia, Miguel Scarcello, o reconhecimento é reflexo das práticas de gestão conciliadas com projetos sérios e de sucesso. “Nós temos uma ambição de aperfeiçoar nosso sistema de controles internos e procuramos ter uma auditoria para deixar tudo mais organizado. Essa é a parte que nós persistirmos o tempo todo. É importantíssimo para nós ter esse referencial”.

A SOS Amazônia é resultado da expressão popular. A entidade foi criada na década de 1980, com a missão de defender a Amazônia, apoiando as populações tradicionais e promovendo a conservação do meio ambiente. Nessa época, o desmatamento da Amazônia começou a ser divulgado internacionalmente. Neste período os seringueiros do Acre estavam sendo ameaçado por estar dificultando a devastação das florestas.

No dia 30 de setembro de 1988, um grupo de 35 pessoas do município de Rio Branco entre professores, estudantes universitários, servidores públicos e representantes do movimento social, criaram a SOS Amazônia.

Ao longo desses anos, a SOS Amazônia ganhou experiência na gestão de projetos em Unidades de Conservação (UCs), tornou-se referência na participação voluntária em conselhos e comitês para regulamentação de leis e gestão de programas públicos, além de se destacar em serviços de assessoria técnica, social e ambiental.

Atualmente, a instituição atua diretamente com aproximadamente 5 mil famílias por meio de sete projetos e duas campanhas, no Acre e Amazonas. A ONG atua, principalmente, em Unidades de Conservação, como o Parque Nacional da Serra do Divisor e da Reserva Extrativista Alto Juruá. Além disso, possui representação em Conselhos estadual e municipal de meio ambiente, Comitê de Gestão e Acompanhamento de Projetos e em Coletivos de Mobilização Social.

Projetos de sucesso

Coordenado pela SOS Amazônia desde 2003, o projeto “Quelônios do Juruá: Eu Projeto”, visa promover a conservação das espécies de tartarugas, tracajás e iaçás na região do Vale do Juruá. Além da assessoria técnica da entidade, a iniciativa conta com o trabalho voluntário de ribeirinhos, cerca de 40 famílias. Até hoje, o projeto devolveu a natureza aproximadamente 18 mil quelônios.

A Gazeta do Acre: