A Petrobras aumentará em uma média de 7,9% os preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) de uso industrial e comercial a partir de quarta-feira, 27. A notícia foi divulgada por nota pela estatal. O reajuste, apesar de ainda não ter chegado ao Estado, não agradou os acreanos.
Na segunda-feira, a Petrobras também anunciou um aumento de 6,9%, em média, nos preços do gás para uso residencial vendido em botijões de até 13 kg.
Se for integralmente repassado os preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado em 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão. Isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
Outra informação importante é que os empresários não são obrigados a repassar esse aumento ao consumidor final. O valor começa a ser praticado somente quando as distribuidoras comprarem o produto com o reajuste.
Na Capital, o processo funciona da seguinte forma: o produto sai das refinarias ou dos locais de importação em Rondônia. Depois, é envazado em botijões das distribuidoras e, em seguida, o gás é repassado aos revendedores, responsáveis por atender o consumidor. Vindo em caminhões pela BR-364.
De acordo com a cozinheira Maria de Almeida Lima, se o aumento for repassado ao consumidor vai ser difícil segurar o preço das marmitas vendidas diariamente. “ Já está difícil segurar os aumentos nos produtos no supermercado. Como uso muito gás, não descarto a possibilidade de passar o aumento para o meu consumidor, infelizmente”, concluiu.
A dona de casa Socorro Maciel destaca que já tentou comprar botijas menores para economizar. “Se tiver outro aumento vou ter que organizar o planejamento de casa de novo. Porque é complicado gastar mais de R$ 60 pela botija de 13 kg. Vamos torcer para esse reajuste não ser repassado aos consumidores”, estima.