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Encontro de Governadores termina com assinatura da Carta do Acre

Encontro de Governadores termina com assinatura da Carta do Acre

MARCELA JANSEN

Ao final do 1º Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras, as autoridades presentes assinaram a Carta do Acre, documento que pactua uma união institucional urgente necessária pela segurança pública no país, ameaçada pelas drogas, violência e o narcotráfico.
A Carta propõe a criação do Sistema Nacional de Segurança Pública, que consiste em ações estratégicas comuns que determinam prioridades do Brasil no combate ao tráfico de armas, drogas e munições. Além de um para financiar as medidas de segurança, como ocorre na área da Saúde e Educação, por exemplo. O financiamento ainda deve ser debatido em outros encontros.
A Carta propõe ainda a união entre toda a República Federativa a fim de debater a atualização, revisão de leis, medidas penais e administrativas, com base nas propostas apresentadas pelos estados ao Governo Federal.
Propôs-se ainda o fortalecimento da cooperação internacional em toda a faixa de fronteira, com a participação de governos estaduais. O documento pede uma ampliação progressiva da presença das tropas federais – Forças Armadas e Polícias – na faixa de fronteira, inclusive por meio do uso de tecnologia em sistemas de monitoramento, a serem compartilhados com estados, municípios e países vizinhos.
Outro ponto proposto pelos governadores na Carta é a liberação emergencial aos estados de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), de até 75% do valor de 900 milhões de reais e, em 2018, de até 45% do total lançado no orçamento.
“Em outros encontros, vamos definir como todas essas propostas serão colocadas em prática e se vamos ter ou não um fundo único”, explicou o governador Tião Viana.
A carta foi entregue ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquarto Jardim, que a entregará ao presidente Michel Temer. O próximo passo é analisar como o sistema será criado, se pelo presidente da República ou de outra forma ainda não foi definida. A ideia, segundo o ministro, é que a carta seja discutida no Planalto como projeto de lei.

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