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Um debate maior

Além do governador e toda a estrutura do Estado, é de esperar que outras instituições e a sociedade de modo geral também despertem e se engajem na preparação desses dois encontros de governadores da Amazônia e de outras autoridades do país e do exterior nos próximos dias 26 e 27 deste mês.
Como o próprio governador Tião Viana já sinalizou o narcotráfico é, atualmente, um dos principais problemas que atinge os estados amazônicos e, por extensão, o país inteiro enquanto alimenta a criminalidade.Sem exageros, tem dito e repetido que “a Amazônia hoje já é pior do que a Colômbia dos anos 80 de Pablo Escobar”.
Com as presenças do presidente da República e outras autoridades maiores do país, espera-se da classe política local e nacional uma cobrança firme para tomar as devidas providências. A começar pela instalação de um Plano Nacional de Segurança Pública, com a formação de uma força-tarefa para combater sem tréguas o narcotráfico na fronteira com os países produtores e exportadores de drogas e armas.
O que se assistido até agora dos políticos locais é um debate pequeno, politico-partidário e eleitoreiro, sem uma abordagem mais abrangente das verdadeiras causas e soluções a serem propostas e cobradas de quem tem a obrigação primeira de vigiar as fronteiras. A Amazônia, com toda a riqueza de sua biodiversidade, não pode se transformar em carteis do narcotráfico.

A Gazeta do Acre: