Governadores do Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Roraima, Rondônia, Maranhão, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além de representantes do Espírito Santo e Rio Grande do Sul participaram do evento.
Os ministros da Defesa, Justiça, Gabinete de Segurança Institucional, Relações Exteriores e do embaixador da Alemanha, Georg Witschel, também marcaram presença no encontro.
O governador do Piauí, Wellington Dias, destacou a importância do evento. Ele frisou que o debate representa um marco no direcionamento de uma das mais importantes demandas da atualidade.
“Esse encontro representa um ato de resposta da maior preocupação da sociedade brasileira, que são os problemas ligados à segurança pública. É um problema que diz respeito a todos, portanto, os três poderes devem estar unidos na resolução desse grave problema”, disse.
O governador do Pará, Simão Jatene, frisou a urgência dos estados se unirem para dar respostas concretas na área de segurança pública: “É uma situação de emergência que exige respostas imediatas de forma a barrar a violência, caso contrário, não sabemos aonde vamos chegar. A sociedade precisa e espera respostas urgentes dos governos federal e estadual”, frisou.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), salientou que o atual modelo de segurança nacional está defasado e não corresponde mais à atual realidade. “Há urgência da necessidade de discussão, temos que repensar juntos esse modelo de segurança pública”.
A governadora de Roraima, Suely Campos, lembrou que os estados onde têm fronteiras precisam ser vistos com mais atenção pela União. “No meu estado, que têm duas fronteiras com países da Venezuela e da Guiana, temos quase dois mil quilômetros de fronteira, então, é humanamente e institucionalmente impossível o estado prover essa segurança. O Governo Federal tem que compartilhar com a segurança nacional, mesmo porque é uma atribuição dele”, falou.
O ministro da Defesa, Raul Jungman, destacou o debate apartidário. “É a demonstração da importância que tem a política para o país. Inclusive, política se faz sob diferenças. Tenho aqui ao lado um governador que é do principal partido de oposição, e, ao lado dele, quatro ministros do governo Temer. Diferenças não significam impossibilidades, sobretudo quando há necessidades, que aqui está referida ao direito à vida”.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, por sua vez, destacou o uso da tecnologia para o combate à criminalidade. “Devemos priorizar o uso da tecnologia no âmbito da cooperação internacional. Temos que dispor da mais avançada tecnologia para combater os crimes em mais de 17 mil quilômetros de fronteiras. Precisamos de satélites e veículos interligados para compartilhar dados”.