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Gazetinhas – 06/10/2017

*Quinta-feira triste, dolorosa demais, com a notícia, logo cedo, sobre a tragédia na cidade de Janaúba, no interior de Minas Gerais.
*Quatro crianças morreram e mais de 20 ficaram feridas, muitas em estado grave, após o vigia de uma creche jogar álcool e atear fogo sobre ele e sobre elas, dentro da escolinha infantil.
*O homem, que era funcionário da prefeitura do município e trabalhava na creche há nove anos, morreu no hospital, horas após o ataque.
*Além dele, quatro crianças de 4 anos (!) também.
*Quatro anos…
*Praticamente bebês ainda.
*Tão inocentes e indefesos, diante de tanta insanidade neste mundo.
*Estarrecedor sob todos os aspectos.
*Senhor, tende piedade de nós!
*Ainda sobre violência…
*Em Rio Branco, a quinta-feira começou movimentada, no Centro da cidade, com uma manifestação de professores, servidores da Educação, estudantes e pais contra a violência crescente no ambiente escolar.
*O protesto foi organizado após a coordenadora da escola Lourival Sombra ter sido agredida, com soco e pontapé, por uma mãe de uma aluna.
*E, entre as reivindicações dos representantes de mais de 30 escolas públicas municipais e estaduais está a volta do policiamento nas instituições de ensino.
*É justo, justíssimo.
*Principalmente, considerando o histórico de casos graves já noticiados e o aumento da criminalidade dentro e nos arredores das escolas, com atuação, inclusive, das ditas facções criminosas que se instalaram no Estado.
*Entre as denúncias dos professores, estão as agressões verbais e até ameaças de agressões física que sofrem, rotineiramente, dos próprios alunos;
*E a vulnerabilidade diante de roubos e saques, em uma clima de constante tensão.
*A que ponto chegamos, né?
*Tsc, tsc, tsc…
*Enfim…
*Em resposta ao manifesto, o secretário de Segurança, Emylson Farias, se comprometeu a receber uma comissão dos representantes das escolas, na sede da Sesp.
*E, sensato que é, deve contribuir com bom apoio para a causa.
*Sim, apoio, porque obviamente que só colocar policiais nas escolas não resolverá a questão.
*O problema é bem mais complexo e exigirá ações mais reflexivas e abrangentes de toda sociedade, além da comunidade escolar.
*Mas, já seria um passo importante.
*Afinal, se não pudermos contar com segurança efetiva e material pra tentar educar nossos jovens e despertá-los para a cultura de paz, respeito e dignidade humana, que mínimo de esperança haverá para a construção de um futuro melhor?
*Do jeito que está, vai ficando cada vez mais difícil de acreditar em qualquer tipo de mudança.
*Tempos difíceis…
*Mas, vamos em frente.

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Fabiano Azevedo: