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Daniel Zen frisa que governo Temer apresenta o maior índice de desemprego dos últimos anos

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), ressaltou na sessão de quarta-feira, 18, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) sobre o índice de desemprego no país. Segundo ele, o Brasil registra mais de 13 milhões de desempregados no governo Temer.

“Do que adianta a inflação sob controle, taxa de juros mais baixas, câmbio estável se isso não se transforma em geração de emprego, distribuição de renda e redução da desigualdade?”, questionou o parlamentar.

Segundo Zen, o país revive o período do governo de Fernando Henrique Cardoso. “O país pode ter crescido um pouquinho, mas isso não se refletiu na distribuição de renda. Os ricos voltaram a ficar mais ricos e os pobres mais pobres depois da ascensão do presidente Temer. Nos governos Lula e Dilma foi o inverso. Vimos a redução da desigualdade, a geração de emprego e renda”, disse o parlamentar ao comparar os governos do PT com os governos de Fernando Henrique Cardoso e Temer.

O parlamentar pontuou ainda que a classe mais pobre do país estaria sendo sacrificada pelo atual presidente. “O sacrifício é dos mais pobres que estão pagando com o próprio alimento. Estão reduzindo o Mais Médicos, o Programa Luz Para Todos, o Bolsa Família e tantos outros programas assistenciais que melhoram a vida da nossa população. É isso que acontece quando uma pessoa de baixa renda tem acesso aos programas de distribuição de renda”.

Para o petista, o reajuste salarial do ano que vem no salário mínimo não proporcionará ganhos. “Não vai dar para cobrir a perda da inflação, quanto mais ter ganhos. Em 2012, o ganho real era 8%. O número de vínculo empregatício vinha crescendo sobremaneira. Nenhum período da história brasileira se teve um período de empregabilidade como se teve nos governos Lula e Dilma”.

Por fim, Zen disse que a só vislumbra perspectiva de mudanças apenas com a eleição de 2018 quando a população poderá tirar Temer do poder. “Em 2018, que consigamos fazer um reencontro com a democracia. Que as forças progressistas possam estar ao lado daqueles que precisam, dos mais pobres”.

A Gazeta do Acre: