A notícia sobre a decisão judicial favorável para um motorista da Uber, impedindo que o veículo seja recolhido ou que receba aplicação de multas por parte dos agentes da Superintendência de Transportes e Trânsito de Rio Branco (Rbtrans) tranquiliza os motoristas e usuários do aplicativo de transporte na Capital.
Atualmente, pelo menos 30 motoristas parceiros da Uber já estão aparados pela Justiça para continuar trabalhando.
“Com o aval da Justiça é possível ter segurança e tranquilidade para trabalhar. Não acredito que estamos fazendo algo errado ou à margem da lei. Estamos trabalhando como qualquer outro profissional”, destacou Walisson Gonçalves.
A usuária do aplicativo, Margarete Lima, comentou que se sente segura ao utilizar os serviços e que nunca teve qualquer problema. “Com a Uber, a população de Rio Branco só tem a ganhar. Tenho sentido uma diferença enorme no bolso em relação ao que gastava com taxi ou mototáxi. E as decisões judiciais favoráveis só reforçam que é um serviço que chegou para ficar”.
Após as recentes polêmicas envolvendo o assunto, até mesmo o Sindicato dos Taxistas do Acre parece ter aceitado que a Uber é uma realidade incontestável.
Prova disso, é que o presidente do sindicato, Esperidião Teixeira, em recente entrevista confirmou que o movimento nacional dos taxistas não quer mais que a Uber acabe.
“O entendimento é que se necessita de uma regulamentação, criando regras de funcionamento, direitos e deveres bem determinados. Os privilégios são apenas da empresa, sendo que o motorista fica “escravo” da empresa sem direitos após ser demitido”, comentou Teixeira.
A votação do projeto que regula o transporte individual privado de passageiros, feita pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT), teve a votação adiada no Senado Federal.
Na categoria que será alvo da votação, entram serviços prestados pelos motoristas de aplicativos como Uber, Cabify e 99. A comissão deve apreciá-lo na próxima reunião que deve ocorrer em outubro.