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Para 90% dos riobranquenses, escolas públicas passaram por mudanças positivas nos últimos cinco anos, diz Fecomércio/AC

 

Para mostrar a opinião da população rio-branquense quanto à transformação ambiental das escolas de ensino público local nos últimos cinco anos, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac) realizou, entre os últimos dias 14 e 22 de setembro, pesquisa junto a 316 pessoas maiores de idades. Para 90% dos entrevistados, as mudanças foram positivas.

A Fecomércio/AC, após análise, considerou que os indicadores apresentados têm como base unicamente as informações do público ouvido, portanto pode ser considerados como um ponto de partida para eventual discussão mais ampla sobre o assunto, haja vista a complexidade e importância para a sociedade nacional e acreana.

Dos que acreditaram que as instalações estão melhores, 30% destacaram a reformas e, 29%, apontaram melhorias nas salas de aulas. Outra parcela de 15% confirmou que houve boas restaurações nos banheiros de uso dos alunos.

Para 77% da população, na maioria das escolas de Rio Branco, foram melhorados os equipamentos para a atividade de educação física e prática de esportes nas escolas. Porém, dentre a parcela de 23% daqueles que não fizeram menção a melhorias no aspecto de criação de espaços para a educação física ou prática de esportes, 43% reiteraram que a escola não patrocina nenhuma atividade do tipo e, 39%, que simplesmente não existe estrutura para as demandas. Outros 12% afirmaram que sequer são informados quanto a projetos da natureza.

Além disso, 5% dos entrevistados entenderam que a ocorrência de construção de biblioteca central nas escolas foi a mais importante mudança no ambiente estudantil. Para 3%, a disponibilidade de computadores no decorrer dos horários de expediente escolar representou uma boa evolução. Outros 5% observaram que a instalação de espaços para alimentação foi razoável para os alunos e demais recursos humanos vinculados às escolas beneficiárias.

Boa qualidade dos equipamentos e móveis – Conforme 64% da população, as escolas de Rio Branco contam com boa qualidade quanto aos equipamentos e móveis de uso nas salas de aulas. Desta parcela, 54% destacaram a boa qualidade e suficiência de mesas e cadeiras para usos de alunos e professores e, 43% deram ênfase à eficácia da direção da escola quanto à manutenção desses recursos. Com relação aos 36% da que disseram não observar, nos últimos cinco anos, melhoria dos equipamentos e móveis de uso nas salas de aulas das escolas de Rio Branco, 56% destacaram o uso contumaz pelos alunos e professores de mesas e cadeiras com defeitos. Além disso, 35% apontaram até a necessidade de improvisação para a utilização no decorrer das aulas diárias.

A pesquisa destacou ainda que 31% lembraram que professor trabalha com a voz, o giz e alguma apostila ou livro didático. Destes, 60% observaram casos de docentes que pagam do próprio bolso a impressão de provas ou a compra de equipamentos para que possam realizar as avaliações ou tornar as aulas mais atrativas. Outra dificuldade, para 19% da população, é a necessidade do professor improvisar meios para viabilizar seu trabalho em sala de aula. O professor acaba tendo que portar até mesmo seu próprio apagador de quadro, conforme 16% da população.

Segurança – Para 58% da população, há lembrança de casos de violência sofridos por alunos ou pessoas próximas suas nos últimos seis meses, notadamente, nos horários de entrada e saída dos turnos normais de aulas. Outra parcela de 9% admitiu frequência nos atos de violência nas proximidades das escolas.

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