BRUNA LOPES
Para quem tem filhos matriculados em escolas particulares, atenção para a informação a seguir. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado (Sinepe/AC) prevê aumento entre 4% e 5% no valor da mensalidade a partir de janeiro. No Acre, existem 41 escolas particulares, sendo que 31 delas atuam em Rio Branco.
O Sinepe/AC destaca que o aumento tem por base os investimentos que são realizados pelas escolas, como, por exemplo, gastos com salários de professores, melhorias de estrutura física e pedagógica.
De acordo com o supervisor de atendimento, Fábio Vilela, os custos com a mensalidade da escola particular da filha de 7 anos têm feito diferença no orçamento familiar.
“Fiz questão de, desde o início da vida escolar dela, mantê-la na escola particular. Mas, ao longo dos anos, tenho sentido no bolso as consequências dessa decisão. Isso porque não são só custos com a mensalidade, e sim com material escolar, livros e lanches. Especialmente em 2018 terei que fazer um esforço ainda maior, porque a diferença no valor mensal subiu. E as pesquisas que fiz sobre material não me dão muita esperança de economia”, destacou.
Ainda sentindo os efeitos da crise, o reajuste parece pesar mais. A dona de casa Maria Cunha relata que tem sido um esforço muito grande manter o filho de 10 anos na escola particular, principalmente tendo que arcar com o aumento de tarifas, como a de energia elétrica e combustíveis, que afetaram a renda da família.
Para o próximo ano, ela já comunicou ao filho que irá fazer a troca de escola, cuja mensalidade caiba dentro do orçamento ou, ainda, cogita a possibilidade de matricular o garoto numa escola pública.
“Ele já vem sendo preparado para isso, pois nós evitamos o máximo ficar devendo as mensalidades. Sei que isso será um processo de adaptação para ele, mas não podemos comprometer o dinheiro acima do que temos”, ressaltou Maria Cunha.
Se existem mensalidades atrasadas, a dica é negociar!